Da assessoria/LD
Com a garantia dada pelo Siams (Sindicato das Indústrias de Alimentos de Mato Grosso do Sul) de que as indústrias de alimentação do Estado não pararam e não vão para a produção em razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) decretada pela OMC (Organização Mundial de Saúde), a Amas (Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados) reforça que está totalmente descartado qualquer risco de desabastecimentos dos supermercados e atacadistas em funcionamento nos 79 municípios sul-mato-grossenses.
Segundo o presidente da Amas, Edmilson Jonas Veratti, apesar de o fluxo de clientes nos supermercados e atacadistas estar crescendo exponencialmente, todas as lojas de Mato Grosso do Sul estão abastecidas e com estoque suficiente para continuar atendendo os consumidores. “Os pedidos estão normalizados e a entidade já foi notificada pelas indústrias alimentícias de que a produção vai continuar. O presidente da Fiems, Sérgio Longen, que também preside a Siams, comunicou que as indústrias não pararam de trabalhar para manter os supermercados funcionando”, destacou.
O empresário completa que todas as compras futuras estão garantidas e há estoque para pelo menos mais 20 dias sem precisar contar com as novas remessas. “Estamos com o planejamento certo e a cada pedido vamos programando para mais sete e mais 14 dias. Ou seja, as compras emitidas garantem o não desabastecimento”, afirmou.
Mesmo como o aumento no ritmo de vendas, a reposição de itens nas gôndolas não é eficiente, conforme garante Edmilson Veratti, reforçando que dois pilares sustentam a normalização das atividades do segmento. “Primeiro que a indústria não pode parar e nem diminuir o ritmo e o outro é a logística dos transportes para que os produtos cheguem até os supermercados e atacadistas. Está tudo normalizado, não tivemos notificação de interrupção nem por parte das indústrias, nem por parte das empresas de logística”, assegurou.
Recomendações da ABIA
Os posicionamentos do presidente da Amas, Edmilson Veratti, e do presidente da Fiems e Siams, Sérgio Longen, estão em consonância com o comunicado da ABIA (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos), que, em parceria com a ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados), criou um Comitê de Crise para acompanhar diariamente a situação do abastecimento de alimentos no País. O monitoramento vem sendo feito diariamente por videoconferência entre representantes das ABIA e ABRAS para atualização sobre a situação nos pontos de vendas de alimentos (mercados, supermercados e hipermercados), com o objetivo de mapear possíveis problemas e dar maior agilidade no encaminhamento de soluções.
Nas reuniões do Comitê identificou-se a necessidade de atenção para que as medidas restritivas necessárias nesse momento de crise, não inviabilizem a continuidade da produção de alimentos, o que poderia agravar ainda mais a situação. Importante pontuar ainda a grande preocupação com a manutenção de restrições, já existentes, à circulação de veículos de carga que transportem alimentos (especialmente em rodovias, portos e aeroportos) e às operações de carga e descarga nos diversos estados da federação, desafio esse que precisa ser superado para que se mantenha o mínimo de normalidade no abastecimento da população.
A observância da necessária exceção nos casos ora colocados, certamente permitirá um melhor planejamento logístico das indústrias de alimentos e dos supermercadistas, com as devidas adequações de rotas, de forma a beneficiar a população como um todo. A ABIA e a ABRAS permanecem à disposição para contribuir e continuar colaborando com os empresários dos segmentos da indústria de alimentação e dos supermercadistas e com todas as autoridades públicas do País para superar, com o menor impacto possível, a situação enfrentada no território nacional.