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Economia
15/05/2012 09:00:00
Credores do Independência aprovam oferta de R$ 133 milhões do JBS
A assembleia de aprovação ocorreu em São Paulo e teve a presença de representantes dos credores do Estado e da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS).

CGNews/PCS

Os credores do Frigorífico Independência aprovaram nesta terça-feira,\n a oferta do grupo JBS, de compra de créditos. A assembleia de aprovação\n ocorreu em São Paulo e teve a presença de representantes dos credores \n do Estado e da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS).\n \n Pela primeira parte da proposta, o JBS ofereceu R$ 133 milhões para \n pagamento dos créditos aos credores, sendo que desse total, 2% seriam \n destinados aos credores pecuaristas. Dos cerca de R$ 42 milhões devidos \n inicialmente aos pecuaristas de Mato Grosso do Sul pela indústria, R$ 17\n milhões ainda não foram pagos.\n \n A segunda parte da negociação prevê a transferência dos ativos, a \n qual fica condicionada a aprovação dos bonholders. Pelo menos duas das \n plantas integrantes dos ativos em negociação ficam no Estado, em Campo \n Grande e Nova Andradina.\n \n Segundo o assessor jurídico da Famasul, Carlo Daniel Coldibelli, \n juridicamente o processo não é uma venda. “É uma cadeia de negociações \n com objetivo de reduzir a possibilidade de questionamento judicial por \n parte de eventuais credores insatisfeitos”, considerou.\n \n Em recuperação judicial desde maio de 2009 o Independência pagou de \n uma só vez, em março de 2010, as dívidas a credores inferiores a R$ 100 \n mil. O acordado era que os pecuaristas com crédito acima dessa quantia \n passassem a receber o valor parcelado em 24 meses, pagamento que está \n suspenso desde setembro.\n \n Em assembleia, naquele mesmo mês, o frigorífico se comprometeu a \n pagar as prestações de setembro e outubro em novembro, o que não \n aconteceu e o parcelamento nunca foi retomado.\n \n Em abril de 2011, o frigorífico obteve a anuência dos credores para \n vender ativos por meio de leilão judicial e quitar débitos, evitando a \n falência da indústria. Desde então, com sucessivas interrupções e \n protelações de assembleias, não houve definição sobre os rumos que \n seriam dados aos ativos do frigorífico.\n \n \n