Economia
25/06/2014 11:33:21
Custos de produção da pecuária sobem 6,78% em MS e superam média nacional
O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária em Mato Grosso do Sul subiu 6,78% no primeiro trimestre do ano, índice maior do que a média nacional (5%) registrada no mesmo período.
CG News/AB
O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária em Mato Grosso do Sul \n subiu 6,78% no primeiro trimestre do ano, índice maior do que a média \n nacional (5%) registrada no mesmo período. Conforme o estudo, os itens \n que mais contribuíram para o aumento da produção foram o preço do \n bezerro, os gastos com suplementação animal e o reajuste salarial. Os \n dados, divulgados na semana passada, pertencem ao boletim Ativos da \n Pecuária de Corte, que é elaborado pela Confederação da Agricultura e \n Pecuária do Brasil (CNA) e pelo Centro de Estudos Avançados em Economia \n Aplicada (Cepea).
Outro índice que também avalia as despesas com a pecuária, o Custo \n Operacional Total (COT), que inclui o COE mais a depreciação de \n patrimônio, foi de 6,18% em Mato Grosso do Sul. No País, o COT \n registrado pela pesquisa foi de 4,82%.Conforme a gerente \n econômica da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul \n (Famasul), Adriana Mascarenhas, no Estado, os insumos que compõem a \n pecuária de corte que tiveram aumento mais significativo foram a arroba \n do boi (1,72%), o preço do bezerro (2,72%), a suplementação mineral \n (4,15%), os medicamentos em geral (4,11%) e a mão de obra (7,28%). Isso\n compromete o custo de quem trabalha com a recria e engorda, comentou.No\n Brasil, conforme o estudo, enquanto o aumento médio do preço do bezerro\n foi de 11,93%, as despesas com suplementação mineral aumentaram 2,31% e\n o reajuste salarial teve elevação de 6,78%. Juntos, os três itens \n representam 82% do COE nacional, que faz uma média dos estados da Bahia,\n Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Rio Grande do \n Sul, Minas Gerais, Paraná, Tocantins e São Paulo, que, juntos, possuem \n 85,02% do rebanho nacional.Dessa forma, no primeiro trimestre do \n ano, a pecuária sul-mato-grossense e brasileira foi marcada pela \n continuidade do movimento de receita e custos maiores. A região \n produtora de gado passou por um período de seca no início do ano e a \n retomada das chuvas em março não foi suficiente para reverter os efeitos\n da estiagens. Com isso, investimentos em pastagens foram perdidos, \n houve queda na qualidade de silagem e alta nos preços da ração e \n suplementação mineral.O boletim Ativos da Pecuária de Corte ainda prevê que o aumento das demandas por carne bovina, favorecidas pela Copa\n do Mundo e pela alta do dólar. Muito provavelmente, o abate de fêmeas \n para suprir a falta de animais continuará e esses efeitos deverão ser \n percebidos nos próximos anos.
Outro índice que também avalia as despesas com a pecuária, o Custo \n Operacional Total (COT), que inclui o COE mais a depreciação de \n patrimônio, foi de 6,18% em Mato Grosso do Sul. No País, o COT \n registrado pela pesquisa foi de 4,82%.Conforme a gerente \n econômica da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul \n (Famasul), Adriana Mascarenhas, no Estado, os insumos que compõem a \n pecuária de corte que tiveram aumento mais significativo foram a arroba \n do boi (1,72%), o preço do bezerro (2,72%), a suplementação mineral \n (4,15%), os medicamentos em geral (4,11%) e a mão de obra (7,28%). Isso\n compromete o custo de quem trabalha com a recria e engorda, comentou.No\n Brasil, conforme o estudo, enquanto o aumento médio do preço do bezerro\n foi de 11,93%, as despesas com suplementação mineral aumentaram 2,31% e\n o reajuste salarial teve elevação de 6,78%. Juntos, os três itens \n representam 82% do COE nacional, que faz uma média dos estados da Bahia,\n Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Rio Grande do \n Sul, Minas Gerais, Paraná, Tocantins e São Paulo, que, juntos, possuem \n 85,02% do rebanho nacional.Dessa forma, no primeiro trimestre do \n ano, a pecuária sul-mato-grossense e brasileira foi marcada pela \n continuidade do movimento de receita e custos maiores. A região \n produtora de gado passou por um período de seca no início do ano e a \n retomada das chuvas em março não foi suficiente para reverter os efeitos\n da estiagens. Com isso, investimentos em pastagens foram perdidos, \n houve queda na qualidade de silagem e alta nos preços da ração e \n suplementação mineral.O boletim Ativos da Pecuária de Corte ainda prevê que o aumento das demandas por carne bovina, favorecidas pela Copa\n do Mundo e pela alta do dólar. Muito provavelmente, o abate de fêmeas \n para suprir a falta de animais continuará e esses efeitos deverão ser \n percebidos nos próximos anos.