Economia
24/01/2013 09:00:00
Desconto total da conta de luz só vai ser sentido no final de fevereiro
O barateamento das contas de luz promovido pelo governo federal começa a valer nesta quinta-feira (24), mas é só a partir do final de fevereiro que os consumidores brasileiros vão passar a sentir o efeito total da medida, informou o Ministério de Minas e Energia.
G1/LD
\n \n O\n barateamento das contas de luz promovido pelo governo federal começa a valer\n nesta quinta-feira (24), mas é só a partir do final de fevereiro que os\n consumidores brasileiros vão passar a sentir o efeito total da medida, informou\n o Ministério de Minas e Energia.
\n
\n Isso acontece porque as 63 distribuidoras do país fecham em datas diferentes a\n leitura dos relógios que apontam o consumo de energia pelos clientes. Para\n grande parte dos brasileiros, o efeito da medida na conta que será recebida no\n mês de fevereiro vai ser parcial. A partir de 25 de fevereiro, porém, já será\n completo.
\n
\n Anunciado em setembro e confirmado nesta quarta-feira (23) pela presidente\n Dilma Rousseff, o plano prevê desconto mínimo de 18% na conta de luz de\n residências e de até 32% na das indústrias. O projeto é uma das principais\n bandeiras do governo federal e visa dar mais competitividade à indústria\n nacional num momento em que a crise econômica internacional se agrava.
\n
\n Tesouro
\n De acordo com o governo, a redução nas contas de luz dos brasileiros vai\n custar, em 2013, R$ 8,46 bilhões aos cofres Tesouro Nacional. Esse dinheiro\n será depositado na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo que ficará\n responsável por financiar ações do governo, entre elas as medidas necessárias para\n promover o desconto na conta de luz.\n \n Quando\n do anúncio do plano, em setembro, o governo já previa a necessidade de aporte\n de recursos na CDE, por conta da decisão de extinguir outros dois encargos, uma\n das medidas que resultam agora na queda no valor da energia. Na época, porém, o\n valor previsto era de R$ 3,3 bilhões.\n \n O\n valor do aporte passou de R$ 3,3 bilhões para R$ 8,46 bilhões depois que as\n companhias de energia Cesp, Cemig e Copel decidiram não aceitar a proposta do\n governo para renovar concessões de parte de suas usinas hidrelétricas.\n \n Com\n a negativa dessas empresas, controladas, respectivamente, pelos governos de São\n Paulo, Minas Gerais e Paraná, o governo ficou com uma quantidade menor de\n energia para baratear. Com isso, o desconto médio na conta de luz, previsto\n inicialmente em 20,2%, cairia para cerca de 16,7%.\n \n Para\n manter o desconto prometido pela presidente e até elevá-lo , o governo\n precisou compensar, com recursos do Tesouro, a ausências das usinas da Cesp,\n Cemig e Copel.\n \n Além\n disso, o governo adotou outras medidas, como a transferência para a CDE da\n responsabilidade pelo pagamento de uma série de subsídios hoje pagos pelos\n consumidores, entre eles estão subsídios de energia consumida na irrigação e\n para financiar fontes alternativas de energia. Só essa ação vai obrigar o\n Tesouro a depositar R$ 4,4 bilhões na conta da CDE em 2013.\n \n \n \n \n
\n
\n Isso acontece porque as 63 distribuidoras do país fecham em datas diferentes a\n leitura dos relógios que apontam o consumo de energia pelos clientes. Para\n grande parte dos brasileiros, o efeito da medida na conta que será recebida no\n mês de fevereiro vai ser parcial. A partir de 25 de fevereiro, porém, já será\n completo.
\n
\n Anunciado em setembro e confirmado nesta quarta-feira (23) pela presidente\n Dilma Rousseff, o plano prevê desconto mínimo de 18% na conta de luz de\n residências e de até 32% na das indústrias. O projeto é uma das principais\n bandeiras do governo federal e visa dar mais competitividade à indústria\n nacional num momento em que a crise econômica internacional se agrava.
\n
\n Tesouro
\n De acordo com o governo, a redução nas contas de luz dos brasileiros vai\n custar, em 2013, R$ 8,46 bilhões aos cofres Tesouro Nacional. Esse dinheiro\n será depositado na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo que ficará\n responsável por financiar ações do governo, entre elas as medidas necessárias para\n promover o desconto na conta de luz.\n \n Quando\n do anúncio do plano, em setembro, o governo já previa a necessidade de aporte\n de recursos na CDE, por conta da decisão de extinguir outros dois encargos, uma\n das medidas que resultam agora na queda no valor da energia. Na época, porém, o\n valor previsto era de R$ 3,3 bilhões.\n \n O\n valor do aporte passou de R$ 3,3 bilhões para R$ 8,46 bilhões depois que as\n companhias de energia Cesp, Cemig e Copel decidiram não aceitar a proposta do\n governo para renovar concessões de parte de suas usinas hidrelétricas.\n \n Com\n a negativa dessas empresas, controladas, respectivamente, pelos governos de São\n Paulo, Minas Gerais e Paraná, o governo ficou com uma quantidade menor de\n energia para baratear. Com isso, o desconto médio na conta de luz, previsto\n inicialmente em 20,2%, cairia para cerca de 16,7%.\n \n Para\n manter o desconto prometido pela presidente e até elevá-lo , o governo\n precisou compensar, com recursos do Tesouro, a ausências das usinas da Cesp,\n Cemig e Copel.\n \n Além\n disso, o governo adotou outras medidas, como a transferência para a CDE da\n responsabilidade pelo pagamento de uma série de subsídios hoje pagos pelos\n consumidores, entre eles estão subsídios de energia consumida na irrigação e\n para financiar fontes alternativas de energia. Só essa ação vai obrigar o\n Tesouro a depositar R$ 4,4 bilhões na conta da CDE em 2013.\n \n \n \n \n