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O dólar fechou em alta nesta sexta-feira (23), pela quarta sessão seguida, em meio à continuidade das preocupações com a guerra comercial entre Estados Unidos e China e com a desaceleração da economia global e de olho na renovação da equipe do novo governo.
A moeda norte-americana subiu 0,42%, vendida a R$ 3,8216. Veja mais cotações. Na máxima do dia, alcançou R$ 3,8306. O dólar turismo fechou negociado a R$ 3,99 (sem impostos).
Na semana, o dólar subiu 2,26%. No acumulado do mês, a moeda avançou 2,66% e, no ano, 15,33%.
Como pano de fundo, as últimas indicações da equipe do novo governo no Brasil foram bem recebidas, mas o mercado segue atento às negociações políticas por causa da necessidade de governabilidade para aprovar as reformas fiscais.
Na véspera, o dólar fechou em alta de 0,41%, a R$ 3,8057 na venda. Na máxima do dia, chegou a R$ 3,8257. O dólar turismo fechou negociado a R$ 3,97, sem considerar a cobrança de IOF (tributo).
O Banco Central vendeu nesta sessão 13,6 mil contratos de swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares. Desta forma, rolou US$ 9,52 bilhões do total de US$ 12,217 bilhões que vence em dezembro. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.
No exterior, a moeda subiu ante a cesta de moedas, com destaque para o recuo do euro em meio a temores de que o crescimento econômico possa estar desacelerando na zona do euro após dados decepcionantes do Índice de Gerentes de Compras (PMI), destaca a agência Reuters.
O dólar teve alta ante as moedas emergentes, como o peso chileno e o rand sul-africano, com as preocupações com as tensões comerciais entre Estados Unidos e China antes da reunião entre os líderes dos dois países na próxima semana.
Nos EUA, os mercados fecham mais cedo nesta sessão após o feriado do Dia de Ação de Graças, o que encolhe a liquidez local.