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O dólar opera em baixa após ter ficado abaixo do patamar de R$ 3,80 nesta quarta-feira (7), refletindo a recuperação do apetite por risco nos mercados globais diante de apostas de que os juros norte-americanos só subirão no ano que vem.
Às 14h30, a moeda norte-americana caía 0,19%, a R$ 3,8356 para venda.
De acordo com a Reuters, na mínima do dia, chegou a R$ 3,7952, menos patamar intradia desde 9 de setembro (R$ 3,7671).
Veja cotação ao longo do dia: Às 9h09, subia 0,16%, a R$ 3,8491. Às 9h20, caía 0,07%, a R$ 3,84. Às 9h29, caía 0,49%, a R$ 3,8239. Às 9h39, caía 0,76%, a R$ 3,8135. Às 9h49, caía 0,57%, a R$ 3,8210. Às 10h09, caía 0,64%, a R$ 3,8181. Às 10h29, caía 0,66%, a R$ 3,8175. Às 10h39, caía 0,98%, a R$ 3,8049. Às 11h, caía 0,86%, a R$ 3,8097. Às 11h19, caía 1,1%, a R$ 3,8006. Às 11h30, caía 1,19%, a R$ 3,7969 Às 11h49, caía 1,19%, a R$ 3,7969 Às 12h30, caía 0,86%, a R$ 3,8095 Às 14h10, caía 0,52% a R$ 3,8228
Mas operadores reconheciam que ainda estavam pisando em ovos e que surpresas no cenário local, afetado por crise política e econômica, podem fazer a moeda norte-americana retomar a trajetória de alta.
Na véspera, o dólar fechou em queda ante o real pela 3ª sessão seguida, apesar do quadro de incertezas políticas e econômicas no Brasil, num dia de poucos negócios. A moeda norte-americana encerrou o dia vendida a R$ 3,8429, em queda de 1,48%, na menor cotação desde 16 de setembro, acumulando queda de 3,99% em três sessões.
No acumulado no mês, o dólar caiu 3,09%. No ano, entretanto, a valorização é de 44,54%.
"Investidores estão mostrando clara preferência por risco devido a expectativas de que o Fed não mude sua política monetária por enquanto", escreveram analistas do Scotiabank em nota a clientes, referindo-se ao Federal Reserve, banco central norte-americano.
Uma rodada de indicadores econômicos fracos sobre os Estados Unidos alimentou as apostas de que o Fed pode esperar mais antes de dar início ao aperto monetário, o que aconteceria só em 2016. A manutenção de juros perto de zero na maior economia do mundo pode sustentar a atratividade de investimentos em países como o Brasil, que pagam juros elevados.
No entanto, operadores não descartavam a possibilidade de o mercado de câmbio voltar a ser pressionado em breve, haja visto os importantes eventos políticos no Brasil.
O Congresso Nacional deve votar nesta quarta-feira vetos presidenciais com impacto sobre as finanças do governo e, mais tarde, o Tribunal de Contas da União (TCU) julga as contas públicas de 2014, o que pode abrir espaço para o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
"Tudo pode mudar de uma hora para a outra", resumiu o operador de uma corretora nacional, sob condição de anonimato.
Atuação do BC O Banco Central dará continuidade nesta manhã à rolagem dos swaps cambiais que vencem em novembro, com oferta de até 10.275 contratos, que equivalem a venda futura de dólares. Até agora, o BC já rolou US$ 2,046 bilhões, ou cerca de 20% do lote total, que corresponde a US$ 10,278 bilhões.