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O dólar firmou queda nesta sexta-feira (26), de olho no cenário externo e na reta final da disputa do 2º turno das eleições presidenciais.
Às 11h20, a moeda dos EUA caía 0,58%, vendida a R$ 3,6814, após abrir em alta. Na máxima do dia até o momento chegou a R$ 3,7299, e na mínima, a R$ 3,6679. Veja mais cotações.
O dólar turismo era negociado a R$ 3,84, sem considerar a cobrança de IOF (tributo).
Na véspera, o dólar fechou em queda de 1,04%, a R$ 3,7032.
O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 7,7 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de novembro, no total de US$ 8,027 bilhões. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.
Os investidores deixavam em segundo plano o cenário externo, que amanheceu com maior aversão ao risco e contou ainda com dados mais firmes do que o previsto da economia norte-americana, sustentando o avanço do dólar ante outras divisas.
O PIB dos EUA cresceu ao ritmo de 3,5% no 3º trimestre deste ano. O resultado, embora mais fraco que o observado no 2º trimestre, veio acima do esperado e mostra que a economia do país segue expandindo em ritmo forte.
Perda de força
O dólar, que chegou a bater recorde do Plano Real em 13 de setembro, a R$ 4,1952, passou a perder força e caiu abaixo de R$ 3,70, acumulando no mês queda preliminar de pouco mais de 8%. No ano, no entanto, a alta acumulada é de mais de 11%.
A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 recuou de R$ 3,81 para R$ 3,75 por dólar, segundo previsão de analistas de instituições financeiras divulgada por meio de boletim de mercado pelo Banco Central nesta semana. Para o fechamento de 2019, permaneceu estável em R$ 3,80 por dólar.