Mato Grosso do Sul fechou o ano de 2022 com índice positivo de exportações de carne bovina e suína. O Estado destinou ao exterior US$ 1,1 bilhão e 201,2 mil toneladas das proteínas vermelha. O valor refletiu no aumento de 29,52% da receita e de 18,47% no volume quando comparado ao ano anterior, quando Mato Grosso do Sul registrou o faturamento de US$ 849,9 milhões e o volume de 169,8 mil toneladas de carne enviadas a outros países.

Já em relação às exportações de carne suína, o Estado totalizou US$ 37,9 milhões e 15,0 mil toneladas, aumento de 20,38% na receita e queda de 10,27% no volume quando comparado a 2021.

Além disso, o Estado ocupou o quinto lugar no ranking nacional de exportações de carne bovina in natura. O principal destino da carne sul-mato-grossense em 2022 foi a China, que comprou 35,93% da receita, o equivalente a 61,5 mil toneladas. O segundo destino da proteína animal bovina foi o Chile, responsável por 12,93% do faturamento do Estado.

Quanto à carne branca, o principal destino foi Hong Kong. O país respondeu por 26,66% da receita com as vendas externas de carne suína in natura do Estado e compra de 4,50 mil toneladas. Em segundo lugar os Emirados Árabes e em terceiro Singapura.

O secretário da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, disse que o índice é reflexo do alto nível de produção do Estado.

“Temos orgulho da qualidade e eficiência da nossa produção de proteína animal. Além do fato de Mato Grosso do Sul ter abundância de matéria-prima para ração como soja e milho, temos implantado políticas de incentivos de resultados que trouxeram aumento na produção de animais prontos cada vez mais cedo para o abate, assim como suínos e aves com qualidade”, comentou.

Ele acrescentou que a suinocultura atinge níveis de excelência com crescimento no volume de carne de qualidade, sustentabilidade e produção de biogás. “São atividades com selo de Carbono Neutro. Pilares importantes na nossa escalada de sustentabilidade".

Rota Bioceânica -De acordo com o titular da pasta, os principais mercados compradores da carne de Mato Grosso do Sul reforçam a relevância da Rota Bioceânica.

"O caminho das exportações da carne sul-mato-grossense reforça a importância que a Rota Bioceânica terá na balança comercial do Estado. Com a rota, estas exportações para o mercado asiático poderão ter redução de tempo de 14 dias. É uma economia significativa", finalizou.