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Economia
02/02/2018 09:12:00
Força da economia de MS faz aumentar participação do Estado no PIB nacional

Notícias MS/LD

Com um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 83,1 bilhões, Mato Grosso do Sul elevou de 1,2% para 1,4% a participação do Estado no PIB nacional. Apesar da retração da economia nos últimos três anos, a taxa de crescimento do conjunto de riquezas, bens e serviços do Estado foi uma das melhores do País, classificando-se como o 3º melhor índice do Brasil. A força da economia estadual, demonstrada nos indicadores de 2015, resultou também na elevação do Estado para a 8ª posição no ranking brasileiro do PIB per capita. No desempenho global, Mato Grosso do Sul passou da 17ª para a 16ª maior economia do País.

A participação da economia estadual no PIB do Centro-Oeste também aumentou, de 13,32% para 14,33%. A maior economia regional é do Distrito Federal, que lidera o ranking per capita. A base econômica do DF é baseada no setor de serviços, administração pública, comércio, instituições financeiras e atividades imobiliárias.

A desaceleração da economia nacional, já sinalizada em 2014, fez com que em 2015 o governador Reinaldo Azambuja adotasse, logo no primeiro ano de governo, um plano de reposicionamento das ações e uma reforma administrativa. Entre as ações, fortaleceu a política de indução ao desenvolvimento, para garantir o fluxo de investimentos privados e novos empreendimentos. As ações deram resultado e o Estado foi, na fase mais aguda da crise, o único a ter saldo positivo na geração de emprego. Todas as atividades econômicas foram afetadas pela recessão, mas em menor grau no Estado. O equilíbrio das contas foi fundamental para atravessarmos a crise, segundo o governador.

A variação de 0,5% na taxa de crescimento do PIB do Brasil em 2014 já apontava que a economia brasileira estava em um forte processo de recessão econômica, que veio a se confirmar com os resultados negativos das taxas de crescimento, de -3,55% em 2015, e de –3,60% EM 2016. De acordo com a série histórica, Mato Grosso do Sul vinha mantendo uma taxa média de crescimento de 4,7%. Caiu para 2,6% em 2014 e, em 2015, a perda de ritmo da economia nacional se acentuou.

O bom desempenho das principais atividades agrícolas contribuiu para que o PIB suavizasse o tamanho da queda em 2015, quando a agropecuária cresceu 10,1%, sendo carregado pelo avanço na produção de grãos como milho e soja, que ampliaram o volume produzido de 2014 para 2015 em 18,0% e 15,0% respectivamente, ajudado ainda pelo aumento em culturas como a mandioca, o arroz e sorgo que juntos contribuíram para que a agricultura crescesse 16,3%. O setor florestal direcionado à atividade da indústria da celulose também teve comportamento favorável, de 12,0%.