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O governo federal informou nesta segunda-feira (15) que prevê crescimento de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020.
A previsão consta do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), que deve ser encaminhado ao Congresso Nacional ainda nesta segunda-feira.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.
A proposta informa, ainda, que o governo passou a estimar que o déficit das contas públicas poderá chegar a R$ 124 bilhões no ano que vem – a estimativa anterior era de R$ 110 bilhões.
Quando as receitas superam as despesas, o resultado é de superávit. Quando acontece o contrário, o resultado é de déficit.
O envio do PLDO ao Congresso é o primeiro passo para a preparação do orçamento do próximo ano, que tem de ser enviado ao Legislativo até agosto.
Entre outros pontos, o governo propôs no PLDO que o salário mínimo seja de R$ 1.040 em 2020, sem aumento acima da inflação.
PIB e inflação
A estimativa do governo federal para o crescimento da economia no ano que vem, de 2,7%, está acima da projeção do mercado financeiro.
De acordo com uma pesquisa divulgada na semana passada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras, a previsão foi de alta de 2,58% para o PIB de 2020.
O mercado financeiro tem reduzido as previsões para o crescimento da economia neste ano e em 2020. Isso começou a acontecer após a divulgação do PIB do ano passado, que avançou 1,1%.
Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial, o governo estimou uma variação de 4% para 2020 e de 3,7% para 2021 e 2022.
A meta central de inflação para 2020 é de 4%, e terá sido oficialmente cumprida se a inflação oscilar entre 2,5% e 5,5%. Para 2021, por sua vez, a meta central é de 3,75%, e o IPCA poderá oscilar entre 2,25% e 5,25% sem que seja oficialmente descumprida.