Ontem à noite (30), os funcionários do Hospital Cassems\n estiveram reunidos em assembleia na sede do SETA – Sindicato dos Enfermeiros,\n Técnicos e Auxiliares, a fim de discutirem a contraproposta enviada pela empresa.\n No entanto, a nova proposta permaneceu com números antigos, sendo reprovada por\n unanimidade.Diante de mais uma recusa da categoria, o Sindicato entrará\n com o indicativo de paralisação, como explica o advogado, Rodolfo Guerra. “Agora,\n iremos realizar alguns procedimentos jurídicos para tornar a greve legítima.\n Acredito que a paralisação é questão de tempo”, finalizou.João Carvalho, presidente do SETA, acredita que este protesto\n é inevitável diante das tentativas de acordo. “Protocolamos nossa proposta em\n março. A empresa começou a negociar conosco há um mês e sempre com números fora\n da realidade. Como o Hospital Cassems continua irredutível, iremos utilizar a\n paralisação. Infelizmente, não existe outra forma”, explanou.De acordo com o líder sindical, os pacientes não ficarão\n desamparados, pois alguns colaboradores continuarão seus deveres. “Quando\n falamos em greve, achamos que a empresa ficará abandonada. Mas, não é verdade.\n O serviço de saúde é essencial para sociedade, diante disso o Hospital\n continuará seus trabalhos, mas com número de funcionários reduzido. Não\n queremos prejudicar a população, apenas valorizar as pessoas que dão a vida por\n outras vidas”, complementou.Os valores e benefícios pedidos são realidade dentro de\n outras empresas do município, afirma o advogado. “As exigências não são nenhum\n absurdo. Visto que outros patronais da mesma área de atuação pagam o pretendido\n por esses colaboradores”.Em alguns dias o indicativo de greve será autorizado, dando a\n empresa um prazo de 72 horas para uma nova posição, após esse período a\n paralisação é sacramentada.
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