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O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) acelerou a alta a 1,52% em setembro, depois de subir 0,7% em agoto, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (27).
Com este resultado, o índice acumula alta de 8,29% no ano e de 10,04% em 12 meses. Em setembro do ano passado, o índice havia registrado alta de 0,47% e acumulava queda de 1,45% em 12 meses.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis. Em 2018, o índice tem subido bem acima da inflação oficial do país, medida pelo IPCA. Mas com o mercado imobiliário ainda desaquecido e os preços dos imóveis ainda em queda, especialistas apontam que há espaço para negociação com os proprietários.
O IGP-M sofre uma influência considerável das oscilações do dólar, além das cotações internacionais de produtos primários, como as commodities e metais.
Atacado e varejo
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede os preços no atacado e que responde a 60% no cálculo do IGP-M, acelerou de 1,00% em agosto para 2,19% em setembro. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa de variação passou de 0,02% para 8,21%, no mesmo período.
O índice do grupo Matérias-Primas Brutas subiu 3,53% em setembro.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), relativo aos preços no varejo, que responde a 30% do cálculo, subiu 0,28% em setembro, ante 0,05% em agosto. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (-0,29% para 0,59%), com destaque para gasolina, cuja taxa passou -0,48% para 1,71%.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que também é usado para calcular o IGP-M, mas com peso menor do que os outros subíndices, subiu 0,17% em setembro, contra 0,30% em agosto.