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A inflação percebida pelas famílias de baixa renda passou de 0,08% em março para 0,31% em abril, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Com este resultado, o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação para as famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos, acumula alta de 0,88% no ano e de 1,65%, nos últimos 12 meses.
Segundo o indicador, os destaque de alta na passagem de março para abril foram verificados nos preços de hortaliças e legumes (-0,88% para 4,28%), medicamentos em geral (0,04% para 2,28%), salas de espetáculo (0,49% para 1,59%), clínica veterinária (0,85% para 3,66%) e mensalidade para TV por assinatura (0,27% para 1,36%).
Por outro lado, tiveram decréscimo em suas taxas de variação os seguintes itens: tarifa de ônibus urbano (0,66% para -0,32%) e roupas femininas (1,14% para 0,80%).
Mais uma vez, segundo a FGV, o preço do botijão de gás foi o que mais pesou na inflação da baixa renda, com alta de 0,84% no mês. Já a tarifa de energia recuou de uma alta de 1,01% em março para avanço de 0,48% em abril. Já o grupo habitação repetiu a taxa de variação registrada na última apuração, 0,23%.