VERSÃO DE IMPRESSÃO
Economia
10/04/2013 11:00:05
Inflação oficial acumula alta de 6,59% em 12 meses, mostra IBGE
O IPCA em 12 meses ficou acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Banco Central, que é de 6,5%. A última vez em que o índice superou a meta foi em dezembro de 2011, quando atingiu 6,64%.

G1/LD

\n \n O\n Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação\n oficial do país, usada como base para as metas do governo, acumula alta de\n 6,59% em 12 meses e de 1,94% de janeiro a março, segundo divulgou o Instituto\n Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira (10). O IPCA\n em 12 meses ficou acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Banco\n Central, que é de 6,5%. A última vez em que o índice superou a meta foi em dezembro\n de 2011, quando atingiu 6,64%.\n \n O\n tomate, que vem sendo considerado o vilão da inflação, acumula alta de 122,13%\n em 12 meses.\n \n No\n final de fevereiro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que a\n inflação no Brasil estava sob controle e que deveria desacelerar este ano em\n relação ao ano passado. O ministro afirmou que a inflação deve encerrar 2013 em\n torno de 5,5%, citando projeções de mercado. "A situação inflacionária\n está sob controle", disse Mantega, na ocasião.\n \n Em\n março, o IPCA apresentou variação de 0,47% - taxa inferior à registrada no mês\n anterior, de 0,60%. De acordo com o IBGE, a taxa de março é a menor verificada\n desde agosto de 2012 , quando ficou em 0,41%.\n \n Entre\n os grupos de despesas analisados pelo IBGE, o de alimentos, apesar de ter mostrado\n desaceleração da alta - de 1,45% para 1,14% -, registrou o maior resultado\n entre todos os grupos, responsável por 60% do índice do mês. As maiores\n variações partiram de cebola (de 11,64% para 21,43%), açaí (de 16,77% para\n 18,31%), cenoura (de 21,41% para 14,96%) e tomate (de 20,17% para 6,14%).\n \n Também\n apresentou desaceleração a variação dos preços das despesas pessoais, que foi\n de de 0,57% em fevereiro para 0,54% em março.Os destaques partiram de gastos\n com empregado doméstico, cabeleireiro, cigarro e excursões.\n \n No\n grupo de saúde e cuidados pessoais, cuja variação passou de 0,65% em fevereiro\n para 0,32% em março, a maioria dos itens pesquisados subiu menos do que no mês\n anterior, com destaque para artigos de higiene pessoal (de 1,18% para 0,33%).\n \n Perderam\n força as altas dos grupos vestuário (de 0,55% para 0,15%) e artigos de\n residência (de 0,53% para 0,11%), com a maior influência vindo dos preços de\n eletrodomésticos (de 0,73% para -0,60%).\n \n Nesta\n apuração, segundo o IBGE, a maior variação de preços partiu do grupo educação.\n De 5,40% em fevereiro, a variação passou para 0,56%, em março.\n \n Já\n o grupo de transportes mostrou deflação, de uma alta de 0,81% em fevereiro, foi\n para uma queda de 0,09% em março, o resultado mais baixo de todos os grupos. Os\n destaques ficaram com as passagens aéreas, que caíram ainda mais, de - 9,98%,\n para -16,43% - o principal impacto para baixo.\n \n Na\n contramão, mostraram avanço de preços os grupos habitação (de -2,38% em\n fevereiro para 0,51% em março), com destaque para energia elétrica, cuja\n variação passou de -15,17% para 0,55% em março. E no grupo de comunicação, a\n taxa passou de 0,10% para 0,13%.\n \n Na\n análise regional, a maior variação do IPCA foi registrada em Belém (0,79%),\n devido ao aumento de preços do açaí e da farinha de mandioca. O menor índice\n foi visto no Rio de Janeiro (0,27%).\n \n De\n acordo com o IBGE, o agrupamento dos não alimentícios passou de 0,33% em\n fevereiro para 0,25% em março.\n \n INPC
\n O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), apresentado na mesma\n divulgação do IBGE, variou de 0,52%, em fevereiro, para 0,60%, em março. Com\n isso, fechou o primeiro trimestre em 2,05%, acima da taxa de 1,08% relativa a\n igual período de 2012 e, em 12 meses, registrou 7,22%, acima dos doze meses\n imediatamente anteriores (6,77%). Em março de 2012 o INPC havia ficado em\n 0,18%.\n \n Os\n produtos alimentícios apresentaram variação de 1,16% em março, enquanto os não\n alimentícios aumentaram 0,36%.\n \n \n \n \n