Economia
07/08/2013 09:47:51
Inflação oficial desacelera para 0,03% em julho, mostra IBGE
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, por ser usado como base para as metas do governo, desacelerou de 0,26% em junho para 0,03% em julho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em pesquisa divulgada nesta quarta-feira
G1/LD
\n \n O\n Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação\n oficial do país, por ser usado como base para as metas do governo, desacelerou\n de 0,26% em junho para 0,03% em julho, segundo o Instituto Brasileiro de\n Geografia e Estatística (IBGE), em pesquisa divulgada nesta quarta-feira (7).\n Essa variação foi a menor desde julho de 2010, que registrara 0,01%. No mesmo\n período de 2012, a taxa fora de 0,43%.\n \n Com\n o resultado de julho, segundo o IBGE, o IPCA acumulado no ano ficou em 3,18% e,\n em 12 meses, em 6,27% - voltando para dentro da meta de inflação do governo federal,\n que permite o IPCA oscilar entre 2,5% e 6,5%. A previsão do mercado financeiro,\n conhecida por meio do boetim Focus, do Banco Central, é de que IPCA feche 2013\n em 5,75% e 2014, em 5,87%.\n \n O\n grupo de gastos com alimentação e bebidas teve variação negativa em julho, após\n subir 0,04% no mês anterior. De acordo com a pesquisa, essa é a primeira queda\n de preços do grupo desde julho de 2011, quando recuara 0,34%. Entre as maiores\n baixas estão de junho para julho estão as do tomate (27,25%) - considerado\n durante meses o vilão da inflação -, da cebola (10,9%) e da cenoura\n (5,04%).nbsp;\n \n Apesar\n da surpresa do grupo de alimentos, foram os transportes que exerceram a maior\n contribuição negativa para o IPCA de julho. A queda foi de 0,66%, a mais\n intensa desde junho de 2012. As tarifas dos ônibus urbanos, que integram o\n grupo de transportes, caíram 3,32% e lideraram a relação dos impactos para\n baixo. Também tiveram redução as tarifas dos ônibus intermunicipais (-1,69%),\n trem (-4,13%) e metrô (-4,97%), automóveis novos (-0,29%), usados (-0,37%) e\n seguro (-1,84%). Os combustíveis tiveram redução de 0,25% no preço - a\n gasolinanbsp; recuou 0,23% e o etanol, 0,55%.\n \n "Alimentação,\n com peso de 24,65%, e Transportes, com peso de 19,15%, que, juntos, somam\n 43,80%, são as despesas mais importantes no orçamento das famílias, sendo\n responsáveis por -0,21 ponto no IPCA de julho", disse o IBGE, em nota.\n \n Seguindo\n o mesmo comportamento dos outros grupos, os artigos de vestuário registraram\n queda de 0,39%.\n \n Na\n contramão, estão as despesas pessoais, que variaram 1,13%, pressionadas pela\n variação de preços de empregado doméstico, recreação e cabeleireiro. O grupo de\n gastos com habitação subiu 0,57%, com destaque para o aluguel (0,83%), taxa de\n água e esgoto (0,64%), mão de obra para pequenos reparos (0,59%), energia\n elétrica (0,58%) e condomínio (0,57%).\n \n Análise regional
\n Entre os índices regionais analisados pelo IBGE, o maior foi visto em Curitiba\n (0,48%) e o menor, em Goiânia (-0,23%).\n \n INPC
\n O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), também divulgado nesta\n quarta-feira (7) pelo IBGE, apresentou deflação de -0,13% em julho, abaixo do\n resultado de junho (0,28%). Com isto, a variação no ano foi para 3,17% e, nos\n últimos doze meses, ficou em 6,38%. Em julho de 2012 o INPC havia ficado em\n 0,43%.\n \n Entre\n os índices regionais, o maior foi o de Curitiba (0,41%) e o menor, do Rio de\n Janeiro (-0,61%).\n \n \n \n \n
\n Entre os índices regionais analisados pelo IBGE, o maior foi visto em Curitiba\n (0,48%) e o menor, em Goiânia (-0,23%).\n \n INPC
\n O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), também divulgado nesta\n quarta-feira (7) pelo IBGE, apresentou deflação de -0,13% em julho, abaixo do\n resultado de junho (0,28%). Com isto, a variação no ano foi para 3,17% e, nos\n últimos doze meses, ficou em 6,38%. Em julho de 2012 o INPC havia ficado em\n 0,43%.\n \n Entre\n os índices regionais, o maior foi o de Curitiba (0,41%) e o menor, do Rio de\n Janeiro (-0,61%).\n \n \n \n \n