Economia
08/03/2012 11:13:40
Mesmo com chuva, perda com milho e soja persiste no Sul e MS
Segundo a avaliação, "além das precipitações terem ocorrido com intensidade a partir da segunda quinzena de fevereiro, as chuvas acumuladas ficaram abaixo da média histórica".
Agência Estado/AQ
As chuvas de fevereiro chegaram tarde demais para minimizar as perdas\n nas lavouras de soja e milho nas regiões oeste do Paraná e de Santa \n Catarina, noroeste do Rio Grande e no sudoeste de Mato Grosso do Sul, de\n acordo com análise de técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento \n (Conab). Segundo a avaliação, "além das precipitações terem ocorrido com\n intensidade a partir da segunda quinzena de fevereiro, as chuvas \n acumuladas ficaram abaixo da média histórica".\n A estiagem favoreceu, no entanto, colheita da safra de verão em todos\n os Estados e o plantio da segunda safra em áreas onde a umidade do solo\n estava em nível suficiente. No entanto, a falta de água prejudicou, \n ainda, segundo a Conab, o plantio do milho safrinha e da segunda safra \n de feijão no Paraná.\n Já em Mato Grosso do Sul e no sul de Goiás, as chuvas acima da média \n em dezembro e em janeiro favoreceram o avanço da ferrugem na soja e \n atrapalharam o início da colheita. As precipitações de fevereiro foram \n esparsas e, segundo a Conab, não prejudicaram a colheita. No entanto, no\n centro-leste de Mato Grosso e em parte de Goiás, os volumes foram \n abaixo da média e podem prejudicar o desenvolvimento da safrinha.\n No Sudeste, as chuvas foram suficientes para as lavouras de milho e \n soja no noroeste de Minas Gerais e no Triângulo Mineiro, mas a estiagem \n no centro-oeste de São Paulo agravou a situação das lavouras. Apenas no \n sudoeste de São Paulo, a situação climática é favorável à segunda safra \n de feijão. Na maior região produtora do Norte e Nordeste, entre o sul do\n Maranhão, leste do Tocantins, sudoeste do Piauí e oeste da Bahia, as \n chuvas, apesar de irregulares, foram suficientes para as lavouras de \n soja e algodão.\n Segundo a Conab, no próximo trimestre a previsão é que as águas \n fiquem dentro da média histórica no Centro-Oeste e no Sudeste, o que \n significa uma queda no nível de precipitações. Em regiões do Nordeste do\n Brasil, os volumes devem ficar abaixo da média, o que pode prejudicar \n lavouras locais. \n \n \n