\n \n A\n safra 2012/2013 da cana-de-açúcar ainda continua em Mato Grosso do Sul.\n Mesmo com a moagem em andamento, balanço da Associação dos Produtores de\n Bioenergia (Biosul) aponta que as usinas do estado processaram até a segunda\n quinzena de novembro 35 milhões de toneladas.\n \n O\n volume é 3,44% maior do que o registrado em todo o ciclo passado (2011/2012),\n que foi de 33,8 milhões de toneladas, e quebra o recorde histórico de produção\n da cultura no estado que havia sido estabelecido naquela safra.\n \n Com\n o volume de cana moída, o parque industrial sucroenergético sul-mato-grossense\n já produziu 1,66 milhões de toneladas de açúcar e 1,795 bilhão de litros de\n etanol. O mix de produção, ou seja, a quantidade de matéria-prima que é\n destinada a fabricação de cada produto ficou em 63,66% para o etanol e 36,34%\n para o açúcar.\n \n Segundo\n o gerente executivo da Biosul, Paulo Aurélio, o aumento previsto para a\n produção de cana no estado nesta safra era ainda maior, em torno de 14%, mas\n problemas climático no início do ciclo atrapalharam a moagem. “Não vamos\n crescer no patamar previsto, mas vamos fechar a safra com um incremento de 4% a\n 5% em razão desses imprevistos”, explica.\n \n Esse\n volume de produção, conforme a Biosul, coloca Mato Grosso do Sul na posição de\n quinto maior produtor nacional de cana-de-açúcar no país. Entretanto, na\n avaliação do consultor econômico João Pedro Cuthi Dias a produção poderia ser\n bem maior.\n \n “Existem\n alguns problemas momentâneos, como o do preço do etanol, por exemplo. Mas a\n capacidade industrial que temos instalada no estado poderia moer até 60% a mais\n do que foi processado”, analisa, completando que Mato Grosso do Sul reúne todas\n as condições para em médio prazo se tornar o segundo maior produtor brasileiro.\n \n “Temos\n todas as condições. Como solo e clima adequados e disponibilidade de terras.\n Podemos aumentar a produção de cana sem causar nenhum impacto a outras\n atividades como a produção de soja, milho e a pecuária. As condições do estado\n são extremamente favoráveis para isso”, conclui.\n \n \n \n \n