\n \n Mesmo com a alta incidência de chuvas, Mato Grosso do Sul deve ter\n uma safra de cana-de-açúcar maior do que o setor estava esperando, acima de\n 38,6 milhões de toneladas. Aumento de 14% em relação à temporada anterior,\n quando a moagem havia alcançado 33,8 milhões de toneladas. A informação é da\n Associação dos Produtores de Bionergia de Mato Grosso do Sul (Biosul). \n \n "Novamente o clima é um fator decisivo para nossa safra.\n Temos um tremendo potencial, mas o clima é preocupante e estamos reféns dessa\n condição. Para que a gente possa performar esse crescimento de 14%, temos que\n moer até dezembro e para isso é fundamental que o clima colabore", afirmou\n o presidente da Biosul, Roberto Hollanda Filho. \n \n O aumento estimado pela Biosul é justificado pela abertura de\n novas unidades produtoras de açúcar, etanol e bioeletricidade no estado.\n "O estado pode dobrar a safra de cana-de-açúcar sem nenhuma usina nova. Ao\n longo desta safra devem ser inauguradas duas novas unidades". \n \n Destinação \n \n Com o aumento de matéria-prima a Biosul indica que haverá\n incremento também na produção de etanol que vai atingir 2 bilhões de litros, de\n açúcar que chegará a 1,9 milhão de toneladas e vai atingir o patamar de 1.300\n GW/h de cogeração de bioeletricidade. \n \n "Vamos moer 93% da cana mecanizada , sendo 6% de cana\n queimada, ou seja, 87% será de cana crua. É um índice bastante expressivo e\n esperamos ter em breve um índice zero de colheita queimada", explica o\n presidente. \n \n \n \n \n