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Economia
01/05/2013 07:12:54
MS em 24 mil vagas formais em todos os setores à espera de candidatos
E a previsão, por conta do aquecimento da economia, que alavanca ainda mais essa demanda, é de que, até 2015, esse número salte para 290 mil postos de trabalho em aberto.

Correio do Estado/AB

Foto: Foto: Gerson Walber
\n No Dia do Trabalho, 24 mil vagas formais esperam presentear alguém em Mato Grosso do Sul. Este é o déficit de mão de obra hoje, em todos os setores do Estado, segundo levantamento feito pela Federação de Comércio, Bens e Serviços de MS (Fecomércio). E a previsão, por conta do aquecimento da economia, que alavanca ainda mais essa demanda, é de que, até 2015, esse número salte para 290 mil postos de trabalho em aberto. A industrialização, o programa Minha Casa, Minha Vida, além de eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas – que aumentam os investimentos em infraestrutura – são alguns dos fatores que têm feito o Estado produzir mais emprego do que a oferta de trabalhadores. E, esse crescimento acelerado trouxe com ele um grande problema: a desqualificação para essas vagas. A construção civil que o diga, precisa urgentemente hoje de mais de três mil trabalhadores e, até 2015, a estimativa é de que esse número alcance 18 mil postos, segundo o presidente do Sindicato Intermunicipal da Indústria da Construção do Estado de Mato Grosso do Sul (Sinduscon-MS), Amarildo Melo. “Não temos carpinteiros, armadores e pedreiros qualificados disponíveis no mercado. Por conta disso, construir está ficando mais caro – um pedreiro, cujo salário-base é de cerca de R$ 900, está recebendo até R$ 2 mil e, mesmo assim, tem empresa que não consegue contratar porque não aparece ninguém com qualificação”, aponta. O cenário se tornou um círculo vicioso – como há vaga sobrando, muitos se acomodam e não buscam aprimoramento profissional. Com isso, encontrar especialistas em algo está cada vez mais difícil. “A pessoa acha que porque sabe levantar uma parede já está bom. E não é assim, o bom profissional não sabe apenas levantar tijolos, mas trabalhar com segurança, economizando material, entre outros fatores”, pondera Melo.nbsp;
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