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O índice de desempregados em Mato Grosso do Sul aumentou de 3,5% para 4,2% nos últimos cinco anos, porém a taxa é a segunda menor do país. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Estado só perde para Santa Catarina que tem taxa de 3%.
Isso significa que a desocupação subiu em quase todos os estados, mas com menor incidência em MS, que comparado com todo o país teve um bom desempenho. Em 2014, quando a pesquisa foi feita, 1.404 mil pessoas estavam ocupadas, ou seja empregadas ou recebendo algum tipo de benefício, como férias ou licença.
A pesquisa que mapeia o perfil dos trabalhadores, ainda revela que 65,27% da população sul-mato-grossense é economicamente ativa, melhor índice do país. Em 2014 o Estado tinha 1,465 milhão de pessoas economicamente ativas, ou seja, gente entre 10 e 65 anos ocupadas como ocupadas ou desocupadas pelo IBGE.
Nesse quesito, o pior desempenho é de Alagoas com 50,62%. Na época da pesquisa, 43,29% da população buscava emprego. O índice é o sexto maior do país, conforme o IBGE.
O IBGE também analisou o grau de instrução das pessoas ocupadas e detectou que 14,14% tinham 15 anos ou mais de estudo, o que significa ter de ensino superior a Doutorado, ou mais. Neste item, Mato Grosso do Sul ficou em 7° lugar do país. Mas é o 8° menor percentual entre pessoas ocupadas e sem instrução, ou com apenas um ano de estudo.
Renda - A pesquisa também mostra que os maiores rendimentos são para os níveis de instrução mais elevados. Em 2014, cerca de 8 mil pessoas recebiam o equivalente a mais de 20 salários mínimos ( R$ 724 na época), ou seja, mais de R$ 14,480. Estes tinham escolaridade de nível superior, mestrado e doutorado.
Entre o total de ocupados, 0,42% ganhavam mais de 20 salários mínimos em 2014, colocando o Estado em 8° lugar. O maior índice do país é o Distrito Federal com 2,73%, seguido pelo Rio de Janeiro com 1,05%.
Segmentos - A pesquisa também analisou onde essas pessoas trabalhavam e viu que 16,4% exerciam atividades agrícolas, 10,5% estavam empregadas na indústria e outras 10% na indústria de transformação. A construção civil ocupada 10,4% dos trabalhadores,m e o comércio tinha a maior representação do Estado, com 18,3%.
O rendimento médio desses trabalhadores era de R$ 1,803 em 2014, o sexto maior do país. E 4% das pessoas ocupadas tinham mais de um emprego, enquanto 96% trabalhavam em apenas um local.
Sexo - A pesquisa mostrou que em 2014, 353 mil mulheres chefiavam famílias em Mato Grosso do Sul. Isso significa que 38,3% da população que morava em residências particulares tinham uma mulher como responsável. O índice de homens chefes de família é de 51,6%.
A quantidade de mulheres responsáveis pelas casas aumentou em 10% nos últimos cinco anos. O índice passou de 28,85% em 2009 para 38,34% em 2014, ficando pouco abaixo da média nacional que é de 39,84%.