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Alunos de medicina do 2º semestre da Uniderp estão novamente com problemas em relação ao recebimento do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil). O caso é que agora, ao invés de receberem o teto estipulado em R$ 48 mil, eles estão recebendo apenas R$ 39 mil.
Os estudantes reclamam que essa é uma situação complicada, pois muitos, não têm o valor da diferença, que é de R$ 1,5 mil por mês, para poderem continuar estudando.
Sem querer ser identificada, uma das alunas comentou que ligou no MEC (Ministério da Educação). "Eu liguei e eles informam que os alunos precisam fazer uma reclamação no SAC do Fies. Nós não sabemos o que fazer, é uma situação complicada", afirmou.
Segundo a acadêmica, o problema já foi passado para a reitora da faculdade, porém, não houve até agora nenhum esclarecimento para os alunos.
A mensalidade de medicina na Uniderp é R$ 8,800 mil e com o repasse do Fies de R$ 48 mil o valor cobria integralmente.
Outro aluno que também preferiu não ser identificado, alegou que a maioria dos estudantes da sala dependem do Fies para poderem continuar estudando. "Temos um contrato com o banco e agora com o retorno às aulas, fomos informados que o valor diminuiu. Ninguém nos avisou nada, não sabemos o que vai acontecer e isso causa instabilidade", informou.
Uniderp – Em nota, a faculdade esclareceu que a situação descrita pelos alunos é reflexo da mudança capitaneado pelo Ministério da Educação, que no final do ano passado, alterou as regras do Fies. Sendo assim, por lei e contratualmente, a Uniderp alega que a diferença entre o limite do teto aprovado pelo governo e o atual valor da mensalidade fica por conta do aluno.
"Porém, em solidariedade e respeito aos acadêmicos, a Uniderp está trabalhando arduamente em formas de garantir a continuidade dos estudos na instituição, sem prejuízos. Novas informações sobre este assunto serão prontamente compartilhadas com os estudantes após as definições internas".
FNDE – O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, responsável pelo Fies foi procurado pela reportagem do Campo Grande News, porém, até o fechamento desta matéria, não houve um posicionamento.