G1/LD
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e os países aliados, liderados pela Rússia, decidiram nesta sexta-feira (7) reduzir a produção de petróleo em 1,2 milhão de barris diários (mbd) por um período de seis meses a partir de 1º de janeiro.
A informação foi confirmada à imprensa pelo ministro de Petróleo iraniano, Bijan Zangeneh, ao deixar a reunião de 24 produtores pouco depois do início e se mostrar satisfeito porque o Irã ficou isento do compromisso de diminuir seu bombeamento.
O mercado esperava um corte de 1 milhão de barris. Com a decisão, os preços do barril do petróleo subiam mais de 5%, para mais de US$ 63 dólares.
Segundo o ministro iraquiano de Petróleo, Thamer Ghadhban, a Opep vai reduzir a produção em 800 mil barris, enquanto os países que não fazem parte do grupo vão contribuir com uma redução de 400 mil mil barris diários.
Num primeiro momento, o acordo da Opep era incerto por temores de que a Rússia cortaria muito pouco, e depois por preocupações de que o Irã, cujas exportações afetadas pelas sanções dos EUA, não receberia a isenção.
Mas depois de horas de conversas, o Irã deu luz verde para a Opep, e a Rússia indicou que estava pronta para cortar mais.