Da assessoria/LD
A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, de reduzir, nesta quarta-feira (30/10), de 5,5% para 5% ao ano a taxa básica de juros da economia, a Selic, é considerada positiva pelo presidente da Fiems, Sérgio Longen. “A base da economia brasileira vem melhorando e as ações políticas têm ajudado significativamente. Uma prova clara disso é a aprovação da Reforma da Previdência. De certa forma, isso tem estimulado o mercado a investir, buscar recursos nos bancos para aplicar no próprio empreendimento e essa iniciativa gera empregos e esses empregos geram renda para a população”, detalhou.
Na avaliação dele, se continuar trabalhando para conter a inflação e manter a economia em patamares aceitáveis, o Governo provocará uma movimentação muito grande em prol do desenvolvimento do Brasil. “Porém, os governos federal, estadual e municipais estão trabalhando na contramão da base da economia ao não reduzirem os gastos públicos. Pois não adianta nada controlar os juros e a inflação, se os gastos públicos não param de aumentar. Por isso, os administradores públicos precisam controlar os seus gastos para termos uma economia estável”, aconselhou.
Para o líder empresarial, a expectativa é para que o Copom continue com a política de cortes nos juros, já que se baseia no fato de que a inflação está controlada e deve fechar o ano abaixo do centro da meta de 4,25% fixada pelo Banco Central. Além disso, o avanço de medidas microeconômicas, a redução dos juros em países desenvolvidos e o cenário de desaceleração da economia contribuem para novas quedas.