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Economia
11/01/2013 10:36:30
Procura do consumidor por crédito tem maior queda anual desde 2007, aponta Serasa
Antes, o único ano em que havia sido registrada queda na demanda do consumidor por crédito era 2009, quando houve recuo de 1,2% por conta dos reflexos da crise financeira internacional.

UOL/HJ

\n \t O número de pessoas que procuraram crédito no ano de 2012 recuou 3,1% \n em relação ao verificado em 2011, segundo mostrou o Indicador Serasa \n Experian da Demanda do Consumidor por Crédito divulgado nesta \n sexta-feira (11). Este foi o pior desempenho anual de toda a série \n histórica do indicador, iniciada em 2007, de acordo com a Serasa.\n \n \t Antes, o único ano em que havia sido registrada queda na demanda do \n consumidor por crédito era 2009, quando houve recuo de 1,2% por conta \n dos reflexos da crise financeira internacional.\n \n \t Segundo a Serasa, a demanda do consumidor por crédito apresentou dois \n comportamentos distintos em 2012: quedas nos três primeiros trimestres \n do ano e início de recuperação a partir do último trimestre do ano.\n \n \t O crescimento positivo observado no último trimestre do ano, porém, foi\n insuficiente para neutralizar o recuo acumulado durante os primeiros \n nove meses de 2012 pela escalada da inadimplência e pelos elevados graus\n de endividamento e de comprometimento da renda do consumidor, observam \n os economistas da entidade.\n \n \t Análises por renda e região\n \n \t Em 2012, as regiões de rendas per capita mais baixas apresentaram os \n melhores resultados em termos de busca dos consumidores por crédito. No \n Norte a expansão foi de 4,8% em relação ao ano de 2011 e no Nordeste a \n alta foi de 1,7%. Já Sudeste (-4,2%), Centro-Oeste (-4,4%) e Sul (-5,6%)\n registraram recuos.\n \n \t Ainda segundo a Serasa, apenas os consumidores que ganham até R$ 500 \n por mês aumentaram a procura por crédito em 2012: alta de 4,9% em \n relação ao observado no ano de 2011. "Vale lembrar que estes \n consumidores foram mais diretamente influenciados pelo aumento do \n salário-mínimo, que cresceu 14% no ano passado, e pelos programas \n oficiais de transferência de renda", apontou a entidade, em nota.\n \n \n