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A produção industrial brasileira registrou alta de 0,1% em fevereiro na comparação com o mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. Em janeiro, o indicador havia recuado 0,2% em relação a dezembro.
No confronto entre fevereiro e janeiro, os principais setores com impactos positivos foram registrados por veículos automotores, reboques e carrocerias (6,1%) e máquinas e equipamentos (9,8%), com ambos revertendo os recuos observados no mês anterior (de 8,4% e 6,1%, respectivamente).
“Outros destaques positivos sobre o total nacional vieram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,0%), de produtos de metal (4,0%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,8%) e de confecção de artigos do vestuário e acessórios (3,4%)”, diz trecho da nota do IBGE.
O principal resultado negativo ficou por conta de produtos alimentícios (-2,7%), que interrompeu dois meses consecutivos de expansão na produção, período em que acumulou ganho de 1,8%. O IBGE também destaca o desempenho ruim em perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-3,7%), de celulose, papel e produtos de papel (-5,6%), de metalurgia (-1,9%) e de indústrias extrativas (-0,5%).
Na comparação de fevereiro com o mesmo mês do ano anterior, a produção caiu 0,8%. Já no acumulado de doze meses, a produção industrial registra um recuo de 4,8% em relação aos doze meses anteriores. A previsão dos economistas consultados pelo Boletim Focus é que a produção industrial no ano se encerre com alta de 1,20%.