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Economia
17/06/2013 09:00:00
Projeção de bancos para alta do PIB em 2013 cai para 2,5%
Os dados fazem parte da Pesquisa Febraban de Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado, que ouviu os especialistas entre os dias 7 e 11 de junho.

Valor Econômico/AB

\n \n A média das projeções de 29 analistas de instituições financeiras\n para o PIB de 2013 caiu de 3% para 2,5%, e, para 2014, a projeção que era de\n 3,5% foi reduzida para 3,2%. Os dados fazem parte da Pesquisa Febraban de\n Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado, que ouviu os especialistas\n entre os dias 7 e 11 de junho. \n \n As previsões para o IPCA, o índice oficial de preços ao consumidor\n do IBGE, foi elevado de 5,7%, na pesquisa feita em maio, para 5,8% na edição\n atual, enquanto para 2014 a\n expectativa se manteve estável, em 5,7%. “Essa estabilidade pode estar\n refletindo tom mais duro da Ata (do Comitê de Política Monetária do Banco\n Central) e a intensificação do ritmo de elevação da Selic, que, para maioria\n dos economistas, ajudará a ancorar as expectativas”, informou a Febraban, em\n seu relatório. A previsão para a Selic em 2013 e em 2014, de acordo com a\n pesquisa, passou de 8,25% na pesquisa anterior para 9%, com a maioria dos\n analistas apostando em uma alta de 0,50 ponto percentual já na próxima reunião\n do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. A Selic já foi\n elevada em 0,75 ponto desde abril e está em 8% ao ano. \n \n “As previsões para 2013 e 2014 seguem indicando aceleração do\n crescimento em relação ao desempenho mais fraco de 2012, quando o PIB cresceu\n 0,9%. Porém, dados do PIB do primeiro trimestre motivam nova redução nas\n previsões de expansão”, explicou a Febraban, em seu relatório. “As projeções\n alteram de forma importante a composição prevista para o PIB, com aceleração\n mais forte no setor agropecuário e recuo nas previsões para indústria e\n serviços.” \n \n Nas projeções da pesquisa anterior, em maio, era esperado um\n crescimento de 4,5% em 2013 para o PIB agropecuário, o que foi ampliado agora\n para 6,9%, na média das estimativas. Por outro lado, o PIB da indústria, antes\n em 2,9%, foi revisto para 1,7%, e as previsões para a produção industrial\n caíram de 3% para 2,5%. O PIB dos serviços também foi reajustado para baixo, de\n 3% para 2,5%.\n \n As projeções para a situação fiscal também pioraram: o superávit\n primário, que era previsto em 2% do PIB tanto para 2013 quanto para 2014 no\n levantamento feito em maio, foi reduzido para 1,8% e 1,7%, respectivamente. Já\n a previsão para o déficit nominal passou de 2,4% e 2,45% do PIB, em 2013 e\n 2014, para 2,8% e 2,9% do PIB. \n \n \n \n \n