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Mato Grosso do Sul registrou em 2016 o sétimo maior rendimento domiciliar per capita entre todos os estados do país e o Distrito Federal, com o valor de R$ 1.283. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (24) e foram calculados com base nas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e enviados ao Tribunal de Contas da União (TCU).
O TCU utiliza essas informações com parte dos critérios para o rateio do Fundo de Participação dos estados e do Distrito Federal (FPE)
Os rendimentos domiciliares são obtidos pela soma dos rendimentos do trabalho e de outras fontes recebidos por cada morador no mês de referência da pesquisa. O rendimento domiciliar per capita é a divisão dos rendimentos domiciliares pelo total dos moradores. Esses rendimentos são calculados para cada unidade da federação e para o Brasil.
O rendimento domiciliar per capita de Mato Grosso do Sul no ano passado ficou acima da média nacional, que foi de R$ 1.226. O resultado do estado foi superado apenas pelo Distrito Federal (R$ 2.351), São Paulo (R$ 1.723), Rio Grande do Sul (R$ 1.554), Santa Catarina (R$ 1.458), Rio de Janeiro (R$ 1.429) e o Paraná (R$ 1.398).
Dados do PNAD no trimestre
Ainda segundo a PNAD Contínua, a taxa de desocupação em Mato Grosso do Sul, ou seja, o percentual de pessoas que não estão trabalhando em relação ao total de pessoas economicamente ativas, no terceiro trimestre do ano passado (entre outubro e dezembro) foi estimada em 8,2%. Isso representa um crescimento de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (de julho a setembro) e de 2,2 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior.
A população desocupada (112 mil pessoas) nos últimos três meses de 2016 cresceu 7,9% (mais 8 mil pessoas) frente aos três meses anteriores (104 mil pessoas) e subiu 42,6% (mais 34 mil pessoas) em relação com igual trimestre do ano anterior.
Já a população ocupada (1,263 milhão de pessoas) também aumentou, mas em um patamar bem menor, 0,8%, em relação trimestre anterior (1,253 milhão de pessoas). Frente ao mesmo intervalo de tempo do ano anterior, o incremento foi um pouco maior, 1,2%, o que representa 15 mil pessoas a mais empregadas.
O número de empregados com carteira assinada no estado no setor privado (472 mil pessoas) apresentou ligeiro crescimento, 0,5%, na comparação com o trimestre de agosto a outubro de 2016 (469 mil pessoas). Na comparação com igual trimestre do ano anterior, o aumento foi um pouco maior, 3,3%, (mais 15 mil pessoas).