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Economia
08/01/2015 10:51:00
Revoltado, cliente quer acionar a Justiça depois de ter a energia cortada em Coxim

Foto: Arquivo Pessoal

Revoltado, o eletricista Manoel Virgílio da Conceição Junior quer entrar na Justiça contra a Enersul (Empresa Energética de Mato Grosso do Sul) após ter o fornecimento de energia de sua residência cortado na tarde desta segunda-feira (5).

O morador da Vila São Paulo foi informado pela empresa que o valor cobrado em atraso, trata-se dos dias em que o medidor de luz ficou queimado após uma descarga elétrica.

Segundo Junior, na última semana de dezembro um funcionário da Enersul foi até sua residência informando que havia uma conta no valor de R$ 306,99 em atraso referente ao mês de agosto de 2014, que o fornecimento seria interrompido após cinco dias úteis caso não houvesse o pagamento e se o cliente quisesse mais informações procurasse a empresa para esclarecimentos.

O cliente revirou em seus documentos e encontrou a conta do mês de agosto devidamente paga e, por isso, não se preocupou, pois acreditava que se tratava de um erro no sistema.

Por volta das 14 horas desta segunda-feira, dois funcionários de uma terceirizada foram até a residência de Junior para interromper o fornecimento. O cliente pediu que eles se identificassem, porém os mesmos informaram apenas que trabalhavam para a Enersul e efetuariam o corte.

Indignado, o eletricista foi até a sede da Enersul em busca de esclarecimentos, onde foi informado que a conta em questão trata-se do período, entre os meses de fevereiro, março, abril, maio e junho de 2014, em que seu medidor ficou queimado por causa de uma descarga elétrica.

Junior explicou que o medidor realmente esteve queimado, porém no mesmo dia em que constatou o dano ele entrou em contato com a Reluz Serviços Elétricos, uma empresa terceirizada da Enersul que realiza este tipo de serviço na região norte do estado, e solicitou a troca do equipamento, o que teria sido feito somente no mês de junho.

O eletricista contou que mesmo com a explicação a empresa teria apenas proposto um acordo de parcelamento da suposta dívida, porém ele se recusou a pagar por algo que até então nem sabia que devia, já que nenhuma conta impressa foi enviada para sua residência. Diante do impasse, Junior foi até o Procon (Órgão de Proteção e Defesa do Consumidor) e registrou o caso.

Ainda de acordo com Junior, como se não bastasse, nesta terça-feira (6) ele constatou que seu nome foi negativado no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito). Revoltado o cliente disse que vai procurar a Justiça em busca de seus direitos.

O Edição de Notícias entrou em contato com a Enersul, através de e-mail, e aguarda posição da empresa.