Economia
08/08/2012 09:00:00
Rússia faz novas exigências para compra da carne suína brasileira
Produto químico usado na fase de terminação passou a ser entrave. Promotor de crescimento estimula o ganho do peso dos animais.
G1/PCS
\n \n O alvo da\n polêmica é um pó amarelo, que recebe o nome de ractopamina. Não é um hormônio,\n é um produto da categoria dos promotores de crescimento. São substâncias que\n estimulam o ganho de peso dos animais.\n \n Uma granja de\n suínos em Planaltina, no Distrito Federal, utiliza o produto misturado na\n ração. A proporção é de oito gramas de ractopamina para cada tonelada de ração.\n \n O ingrediente é\n fornecido aos animais nos últimos 28 dias antes do abate e estimula a produção\n de carne magra.\n \n No Brasil, o\n uso da ractopamina na criação de suínos é permitido há uma década. O Ministério\n da Agricultura garante que o produto não oferece risco à saúde pública, mas nos\n países da União Europeia, na China e na Rússia, a ractopamina é proibida.\n \n Na última\n visita ao Brasil, os russos pediram ao governo uma garantia de que a\n ractopamina não será usada na carne exportada. O secretário de Defesa\n Agropecuária do Ministério da Agricultura, Ênio Marques, disse que o governo\n vai fazer o controle da carne vendida para a Rússia.\n \n A preocupação\n não se limita à carne suína. Em junho, o Ministério da Agricultura autorizou a\n utilização de uma substância semelhante na ração de bovinos, carne que também é\n exportada para a Rússia.