Agência Brasil/LD
O Tesouro Nacional deve manter o estoque da Dívida Pública Federal (DPF) dentro do limite estabelecido no Plano Anual de Financiamento (PAF) mesmo com pagamento de débitos decorrentes de atraso de repasses a bancos públicos.
O coordenador-geral de Controle da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Antônio de Pádua Passos, descartou novas emissões do Tesouro com esse objetivo. Segundo ele, a DPF não será elevada caso haja o pagamento, pois há um “colchão de liquidez”, mantido por segurança para eventuais imprevistos na rolagem da dívida.
O coordenador–geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, José Franco, enfatizou que a dívida não ultrapassará o Plano Anual de Financiamento (PAF) em 2015. “Em princípio não há a expectativa de que vá furar a banda do estoque”, disse. O governo estima que a Dívida Pública Federal fique entre R$ 2,650 trilhões e R$ 2,8 trilhões no próximo ano.
Na semana passada o governo publicou a Medida Provisória 702 que abre crédito de R$ 37,579 bilhões no Orçamento da União. De acordo com o texto, os recursos são destinados ao pagamento de despesas dos ministérios da Saúde, das Cidades e do Trabalho e Emprego, mas também para os encargos da dívida pública.
Pádua e Franco participaram da divulgação do resultado da DPF, que teve aumento de 2,66%, em comparação ao mês anterior. A dívida subiu de R$ 2,646 trilhões para R$ 2,716 trilhões.