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A produção industrial recuou 1,8% em março na comparação com fevereiro, informou nesta quarta-feira (3) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os vilões desse resultado foram os segmentos de veículos automotores, reboques e carrocerias e de produtos farmoquímicos e farmacêuticos.
O resultado de março representa o terceiro mês seguido do ano sem qualquer reação. Em janeiro, havia diminuído 0,4% e, em fevereiro, teve variação nula.
Também colaboraram para o resultado ruim os segmentos de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,3%); as indústrias extrativas (-1,1%), de máquinas e equipamentos (-4,9%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-6,4%), de móveis (-11%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,7%) e de produtos de metal (-3,2%).
Na contramão da crise do setor, nove ramos ampliaram a produção nesse mês. Merece destaque, segundo o IBGE, o desempenho do ramo de produtos alimentícios (1,3%), que eliminou parte do recuo de 2,4% verificado em fevereiro de 2017.
Trimestre
Quando se compara o primeiro trimestre de 2017 com o mesmo período do ano passado, porém, o resultado da produção industrial é positivo. Neste recorte, o setor industrial mostrou acréscimo de 0,6%, com resultados positivos em 15 dos 26 ramos.
Os principais destaques são indústrias extrativas (8,2%), veículos automotores, reboques e carrocerias (11,5%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (18,3%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (8,0%), de metalurgia (1,9%), de produtos de borracha e de material plástico (2,7%), de produtos têxteis (6,2%) e de máquinas e equipamentos (2,0%).