Para repor\n as aulas perdidas devido à greve de servidores, a Secretaria Municipal de Educação de Dourados, prevê estender o período letivo depois do dia 15\n de dezembro, quando seria o início das férias. Com o acordo feito entre a\n Secretaria e onbsp;Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação),\n as aulas voltam ao normal nesta manhã.\n \n Segundo a\n secretária de Educação, Mariniza\n Mizoguchi, será publicada no Diário Oficial uma resolução, ainda nesta semana,\n com a definição do novo calendário. A secretaria adiantou que deverá haver,\n pelo menos, mais 15 dias de aulas de segunda a sexta-feira, no fim do ano.\n \n Para a\n secretaria, estão descartadas as reposições de aulas nos sábados, pois não\n estaria garantida a participação de todos os alunos da rede. “É muito difícil\n repor no sábado, porque muitos país tem compromissos nesses dias e já sabemos\n que isso não dá certo, pois fizemos um levantamento certa vez e vimos que 50%\n dos alunos faltaram”, explicou.\n \n A greve,\n iniciada em 15 de julho, se estendeu por 18 dias com, pelo menos, 18 escolas\n fechadas e outras parcialmente paralisadas, conforme informou um dos diretores\n da rede, que tem 45 escolas com 27 mil alunos, atualmente.\n \n Acordo - O município\n entregará até o dia 15 de outubro um projeto de lei na Câmara Municipal,\n prevendo a implementação, a longo prazo, do piso de 20h para os professores,\n que é a principal reivindicação da categoria.\n \n Durante as\n negociações, a Câmara aprovou reajuste de 8,31% para professores e de 6,15%\n para funcionários administrativos a partir de julho, mas retroativo a abril. A\n secretaria não pretendia continuar as negociações depois desse reajuste, mas\n resolveu estabelecer um prazo para apresentar o projeto de lei que atenda as\n reivindicações, cedendo a greve.nbsp;\n \n Um dos\n coordenadores, que preferiu não se identificar, disse que as reposições de\n aulas serão feitas, de acordo com a sugestão da secretaria e os professores\n ficarão atentos aos prazos estabelecidos no acordo. “Temos esperança de que\n realmente seja cumprido, porque em abril já havia sido assinado esse acordo e\n tivemos que fazer a paralisação. A gevre foi apenas suspensa, mas se não\n cumprirem faremos novamente”, afirmou.