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Educação
08/10/2015 15:58:00
Com retorno às aulas definido, professores ainda aguardam definição sobre greve

CGNews/LD

Mesmo com o início das aulas do segundo semestre marcado para a próxima terça-feira (13), cerca de 40% dos docentes da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), que aderiram a greve que já dura quase quatro meses, ainda aguardam uma definição quanto ao fim da paralisação. A instituição garante que o movimento não irá prejudicar os alunos, que também terão às aulas do 1º semestre repostas.

Segundo o Adufms ( Sindicato dos Professores das Universidades Federais Brasileiras dos Municípios de Campo Grande, Aquidauana, Bonito, Chapadão do Sul, Corumbá, Coxim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas, no Estado de Mato Grosso do Sul), na última semana, durante a assembleia em Campo Grande, foi decidido o retorno às aulas, no entanto, ainda estão sendo aguardados os resultado do interior.

A categoria cobra do governo que além do reajuste salarial seja aceito o pedido de reestruturação da carreira como também seja tomada medidas sobre os cortes realizados na educação, como por exemplo o corte do FIES dentre outras contenções de despesas.

o Governo Federal fez um acordo com os professores e servidores administrativos para incrementar os salários em 5,5% em agosto de 2016 e mais 5% em janeiro de 2017. Por hora, haverá apenas o incremento de benefícios, como vale creche, escola e saúde.

A proposta inicialmente apresentada era de 27.13%, rebatida pelo governo em 21.7% parcelada em quatro vezes, proposta esta não aceita pelos grevistas.

A greve começou no Estado no dia 15 de junho e a maioria dos professores já estão repondo as matérias perdidas no Campus da Capital.

Reposição – Reunião entre representantes da docência e a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação da UFMS, que acontece na tarde desta quinta-feira (08), deve definir o calendário de reposição do primeiro semestre deste ano.

Os educadores foram contrários ao calendário de reposição imposto pela instituição e pretendem apresentar um cronograma próprio para que as aulas perdidas em razão do movimento sejam cumpridas ainda neste ano.