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Técnicos-administrativos da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), em greve há três meses, protestaram na manhã desta quinta-feira no prédio onde funciona a reitoria da instituição, em Dourados.
Os grevistas fecharam a entrada da reitoria às 7h e montaram uma mesa, com velas, para simbolizar o velório da educação. No mural posicionado ao lado do caixão, cada servidor presente escreveu uma frase, dizendo, por qual motivo na sua opinião a educação está morrendo.
De acordo com o Sintef (Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Instituições Federais), a mobilização faz parte de atividade nacional, “radicalizando o movimento para que o governo federal nos dê atenção e negocie com a categoria”.
Em Brasília, os grevistas vão se concentrar no período da tarde em frente ao prédio do MEC (Ministério da Educação), onde acontece mais uma rodada de negociação da categoria com o governo federal.
Segundo o Sintef, a semana é decisiva nas negociações, por isso os protestos foram intensificados, para sensibilizar o governo a conceder o reajuste antes do fechamento do orçamento da União para 2016. Os servidores administrativos das universidades federais brasileiras querem 27% de reajuste.
Sete mil sem aula – Na UFGD, maior universidade pública do interior de Mato Grosso do Sul, pelo menos sete mil estudantes estão sem aula desde maio. No início deste mês foi aprovada a suspensão do calendário acadêmico. Além dos 900 administrativos, pelo menos 500 professores da UFGD também estão em greve há 90 dias.