Educação
25/02/2012 07:13:00
Mais de nove mil vagas ainda não foram preenchidas em 87 escolas da rede estadual de MS
.Muitas pessoas deixam para cuidar da matrícula dos filhos depois do carnaval e a procura maior é por vagas no período noturno, seja o ensino médio ou EJA.
Corrreio do Estado/AQ
\n \t Vinte dias após o início do ano letivo, 9.037 vagas ainda não foram preenchidas nas 87 escolas da rede estadual de ensino em Campo Grande, o que corresponde a 12,8% do total ofertado na Capital, segundo estatísticas da Secretaria de Estado de Educação. No Estado, há pelo menos 22.800 vagas remanescentes, se considerados apenas os números do sistema da matrícula digital, que atendem a Capital e outros 11 municípios. Até ontem, havia 156 mil estudantes matriculados nas 362 unidades estaduais de ensino de MS. \t Segundo o coordenador da matrícula digital da secretaria, Jair Carlos Rech, os índices de sobra de 13% de vagas para o Estado mesmo depois de três semanas do início das aulas está dentro do esperado. "Ainda estamos tendo procura. Muitas pessoas deixam para cuidar da matrícula dos filhos depois do carnaval", comentou. Neste período, explicou, há maior procura por vagas no período noturno, seja o ensino médio ou EJA (educação de jovens e adultos).
\t Migração \t Na Capital, onde ainda há vagas em 55 escolas, a procura por unidades da periferia durante o período normal de matrícula suplantou a de instituições mais tradicionais situadas na região central da cidade. Enquanto escolas como a Prof. Severino Ramos de Queiroz, situada na Vila Rosa (região do alto São Francisco), José Maria Hugo Rodrigues, na Mata do Jacinto, Nicolau Fragelli e São Francisco, localizadas no Bairro Nossa Senhora das Graças, foram as mais disputadas e atualmente estão com todas as vagas preenchidas, colégios como Joaquim Murtinho, Maria Constança de Barros Machado, Lúcia Martins Coelho e Hércules Maymone ainda oferecem (poucas) vagas no ensino regular. \t Na avaliação do coordenador da Matrícula Digital, a qualidade do ensino, aferida pelo Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e pelo desempenho dos alunos em avaliações como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), seguido pela proximidade da escola da casa ou do trabalho e pela melhor distribuição da rede, são fatores determinantes para a escolha dos pais. "Antes, as pessoas tinham a referência de uma escola e hoje há duas ou três numa mesma região, que às vezes elas não conheciam, vão nesses locais e gostam", comentou. \t É o caso da Escola Nicolau Fragelli, que fica situada a cerca de três quadras da Escola São Francisco, mas era pouco procurada. "Agora os pais já sabem que existe a Nicolau Fragelli na mesma região e elas procuram essa outra escola para matricular os filhos. Isso é bom, porque confere uma melhor distribuição dos alunos na rede de ensino", comentou. \t Já entre as escolas com maior sobra de vagas na Capital, está a Ulisses Serra, situada em Indubrasil, onde há 688 alunos matriculados e 107 vagas disponíveis; Professora Jovelina de Almeida Xavier, com 495 matriculados e 66 vagas ainda não preenchidas; e Padre Franco Delpiano, que abriu 593 vagas e não preencheu 64. Com relação à situação da primeira unidade, Jair Carlos lembra que se trata de uma escola situada em distância bastante significativa, de grande porte, porém com demanda de alunos pequena para a região. "Nas outras, a procura está dentro do esperado", informou. \n
\t Migração \t Na Capital, onde ainda há vagas em 55 escolas, a procura por unidades da periferia durante o período normal de matrícula suplantou a de instituições mais tradicionais situadas na região central da cidade. Enquanto escolas como a Prof. Severino Ramos de Queiroz, situada na Vila Rosa (região do alto São Francisco), José Maria Hugo Rodrigues, na Mata do Jacinto, Nicolau Fragelli e São Francisco, localizadas no Bairro Nossa Senhora das Graças, foram as mais disputadas e atualmente estão com todas as vagas preenchidas, colégios como Joaquim Murtinho, Maria Constança de Barros Machado, Lúcia Martins Coelho e Hércules Maymone ainda oferecem (poucas) vagas no ensino regular. \t Na avaliação do coordenador da Matrícula Digital, a qualidade do ensino, aferida pelo Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e pelo desempenho dos alunos em avaliações como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), seguido pela proximidade da escola da casa ou do trabalho e pela melhor distribuição da rede, são fatores determinantes para a escolha dos pais. "Antes, as pessoas tinham a referência de uma escola e hoje há duas ou três numa mesma região, que às vezes elas não conheciam, vão nesses locais e gostam", comentou. \t É o caso da Escola Nicolau Fragelli, que fica situada a cerca de três quadras da Escola São Francisco, mas era pouco procurada. "Agora os pais já sabem que existe a Nicolau Fragelli na mesma região e elas procuram essa outra escola para matricular os filhos. Isso é bom, porque confere uma melhor distribuição dos alunos na rede de ensino", comentou. \t Já entre as escolas com maior sobra de vagas na Capital, está a Ulisses Serra, situada em Indubrasil, onde há 688 alunos matriculados e 107 vagas disponíveis; Professora Jovelina de Almeida Xavier, com 495 matriculados e 66 vagas ainda não preenchidas; e Padre Franco Delpiano, que abriu 593 vagas e não preencheu 64. Com relação à situação da primeira unidade, Jair Carlos lembra que se trata de uma escola situada em distância bastante significativa, de grande porte, porém com demanda de alunos pequena para a região. "Nas outras, a procura está dentro do esperado", informou. \n