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Técnicos administrativos da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) devem aderir à paralisação nacional marcada para o dia 24 de fevereiro, quando será realizada uma audiência pública em Brasília para tratar de assuntos que ficaram pendentes após a greve da categoria em 2015.
Segundo o presidente do Sista (Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFMS), Márcio Saravi de Lima, está marcada para amanhã uma assembleia para referendar a participação no movimento e votar a ida de representantes locais para o evento.
A categoria, segundo ele, é contra a reforma previdenciária; reivindica a rejeição de uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que institui a cobrança de cursos de especialização para os técnicos e quer a desprivatização dos hospitais universitário.
Conforme o presidente da entidade de classe, os servidores também brigam para não serem obrigados a aderir a uma fundação de previdência social que está sendo criada. “Ninguém garante que ela não possa falir e o empregado, nesse caso, acaba ficando sem previdência. No país, só a fundação do Banco do Brasil ainda existe, as outras todas faliram”, diz Lima.
A greve dos técnicos administrativos da UFMS começou no dia 28 de maio do ano passado e perdurou até o dia 13 de outubro, tendo durado 167 dias.