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O novo documento versão 5.0 do Plano de Biossegurança da UFMS traz diversas atualizações sobre transporte na UFMS, sobre a ampliação da participação nas atividades práticas, teóricas e a previsão do teletrabalho de acordo com as orientações do Ministério da Economia, entre outras.
Atualizações
No que diz respeito ao transporte, antes, a restrição nos ônibus da Universidade e no Capi Shuttle, que transporta estudantes entre diferentes setores da Cidade Universitária, era de 50% da ocupação. Agora, o plano prevê que seja seguida a política municipal de transporte público de cada cidade onde há campus da UFMS.
Quanto à ampliação da participação presencial nas atividades, o pró-reitor explicou que antes as aulas teóricas estavam previstas somente no modelo híbrido, agora, são definidas conforme a etapa de probabilidade de disseminação do novo coronavirus. Na etapa 1, poderá haver até 50% de ocupação do espaço, na etapa 2, até 70%, e na etapa 3, até 100%. “Assim também foram alteradas as indicações para aulas práticas. Antes estavam limitadas em 30, 50 e 70%, de acordo com a etapa, agora, é previsto o rodízio, respeitando as normas de biossegurança, mas é permitida a ocupação de até 100% dos espaços nos laboratórios e outros locais”, indicou.
As porcentagens de ocupação foram alteradas também para as atividades de projetos de ensino, pesquisa, extensão, empreendedorismo e inovação, e para eventos, processos seletivos, concursos públicos, processos de avaliação e de matrículas presenciais, sendo permitidas em até 100%, respeitando as demais medidas previstas no Plano de Biossegurança da Universidade e de cada unidade. As orientações para as atividades esportivas também foram ampliadas, antes eram permitidas apenas atividades que não envolviam contato físico, agora poderão ser autorizadas, conforme a etapa, com até 100% de ocupação do local de prática.
Espaços coletivos e locais que comportam grande número de pessoas como os restaurantes universitários e o Teatro Glauce Rocha também poderão ter até 100% de ocupação conforme a etapa. Locais de maior circulação, onde antes a orientação era diferenciada para as marcações de distanciamento conforme a etapa, agora têm marcação unificada em, no mínimo, 1,5 m.
“Em relação às medidas de proteção individual, antes era obrigatório o trabalho remoto para servidores e estudantes dos grupos de risco, agora neste momento é opcional, ou seja, eles podem escolher, desde a etapa 1, se irão ou não realizar suas atividades remotamente”, informou o pró-reitor. As reuniões devem seguir preferencialmente por uso de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), mas são autorizadas presencialmente, respeitando as normas de biossegurança. Foram atualizados ainda os graus de risco dos diversos setores da Universidade, a partir de uma revisão, feita pelo COE.
O plano foi desenvolvido e atualizado em consonância com o Comitê Operativo de Emergência (COE), criado no início da pandemia em 2020 para acompanhar a situação sanitária. “Trata-se dos cuidados para podermos trabalhar de forma segura em nossa comunidade universitária, tanto nas atividades administrativas, quanto nas acadêmicas”, explicou o pro-reitor de Assuntos Estudantis, Albert Schiaveto de Souza.