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Esportes
07/08/2014 09:00:00
Andres Sanchez é acusado de crime fiscal pelo MPF
Ex-presidente do Corinthians e candidato a deputado federal, Andres Sanchez (PT-SP) é acusado pelo Ministério Público Federal de praticar crimes fiscais no período em que comandou o clube.

Folha Press/LD

\n \n \n \t Ex-presidente do Corinthians e candidato a deputado federal, Andres \n Sanchez (PT-SP) é acusado pelo Ministério Público Federal de praticar \n crimes fiscais no período em que comandou o clube. De acordo com a \n auditoria, os atos foram realizados entre 2007 e 2010, período que \n inclui o mandato de Andres como presidente do clube.\n \n \t A dívida cobrada na denúncia é de R$ 94,1 milhões -a maior parte desse \n montante se refere a acusações de apropriação indébita de tributos, ou \n seja, de impostos descontados do pagamento de funcionários, mas que não \n foram repassados aos cofres públicos. Essa apropriação indébita seria em\n benefício ao Corinthians, não pessoal.\n \n \t Por meio de sua assessoria, Sanchez informou que já houve acordo para o\n pagamento e que novas informações deveriam se passadas pelo \n departamento jurídico do Corinthians.\n \n \t O clube informou que está pagando os impostos não recolhidos que são \n citados na denúncia e que, hoje, todos os tributos correntes estão sendo\n pagos. O clube diz ainda que Andres e sua diretoria não se apropriaram \n dos impostos em benefício pessoal.\n \n \t Além de Andres, estão sendo denunciados outros três cartolas que \n compunham sua diretoria no Corinthians: Roberto de Andrade (ex-vice e \n pré-candidato à presidência do clube), André Luiz de Oliveira \n (ex-diretor administrativo) e Raul Corrêa da Silva (diretor financeiro).\n \n \t A denúncia do MPF, datada de 7 de março de 2014, tem como base \n auditoria da Receita Federal, que apontou "crime de apropriação indébita\n previdenciária" e "crime de sonegação de contribuição previdenciária". \n Os impostos não recolhidos à Receita Federal são referentes a pagamentos\n de prestações de serviço, de funcionários contratados, de terceirizados\n e de empresas.\n \n \t A pena chega a dois anos de detenção em caso de condenação.\n \n