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O ano de 2014 representou para Rubens Barrichello e para a equipe Full Time a grande consagração. O ex-F1 se firmou na Stock Car com um título incontestável, enquanto que a equipe tirou dos esquadrões de Andreas Mattheis e Rosinei Campos um monopólio de nove anos no campeonato de equipes.
No entanto, a grande consistência da equipe apresentada no ano passado - quando o formato de rodadas duplas foi implementado - não foi suficiente para fazê-los bater a equipe Voxx e Marcos Gomes em 2015.
Sem vencer, Rubens Barrichello resumiu sua temporada ao MOTORSPORT.COM como satisfatória, apesar de não ter tido sorte de conseguir uma boa sequência de resultados expressivos.
“Meu ano na Stock não encaixou”, definiu.
“Tive um ótimo ano, terminei o campeonato em quarto, mas a gente não conseguiu encaixar. Fui competitivo o tempo todo, como aqui em Interlagos, quando eu tinha carro para fazer a pole e acabou chovendo.”
“Tive altos e baixos, mas foi um bom ano e a expectativa é melhor possível para 2016.”
Chefe da Full Time, Maurício Ferreira chamou a atenção para a competitividade da temporada 2015, que mais uma vez mostrou o quanto é complicado ser consistente na Stock Car.
“Parece fácil vencer na Stock Car. Mas quem conhece a disputa e está dentro da categoria sabe quanto é difícil. Por isso, muitos conjuntos de equipes e pilotos ficam sem vencer”, disse ao MOTORSPORT.COM.
“Obviamente, mais do que as vitórias nas corridas – que hoje giram muito mais em uma opção estratégica – nós queríamos disputar o título. Ficamos de fora, por alguns obstáculos que enfrentamos em 2015. Mas isso nos serve de aprendizado para que em 2016 retomemos o patamar de 2014.”
“Não foi o ano dos sonhos porque o ano dos sonhos é quando fazemos primeiro e segundo. Mas, com dois pilotos no top 5, não foi um ano ruim.”
Barrichello terminou o campeonato em quarto com 188 pontos, enquanto seu companheiro de equipe, Allam Khodair, terminou em quinto com quatro pontos a menos.