Esportes
11/01/2012 09:00:00
É fácil corromper o esporte, diz diretor de segurança da Fifa
"É fácil corromper o esporte. E o futebol é o esporte que mais tem apostas ilegais porque é o mais popular. O maior problema está na falta de cooperação internacional e nas diferentes leis dos países", disse o australiano.
Uol/LD
\n \n "É fácil corromper o esporte. E o futebol\n é o esporte que mais tem apostas ilegais porque é o mais popular. O maior\n problema está na falta de cooperação internacional e nas diferentes leis dos\n países", disse o australiano.
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\n "Não é porque é meu país, mas a Austrália tem uma legislação dura contra\n esse tipo de crime. É preciso que os governos lutem contra essas\n práticas", afirmou Eaton, que cita a Interpol como uma ferramenta\n importante na luta contra os arranjos.
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\n Segundo dados da Interpol, os lucros com apostas legais e ilegais variam entre\n 400 e 500 milhões de euros por ano. O sudeste asiático é um centro forte nesse\n tipo de ação, segundo investigação.
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\n Hoje, Eaton mostrou a alguns jornalistas numa reunião que teve a participação\n da Folha documentos que provam arranjos de resultados. Um é de Cingapura.
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\n "Nós estamos atentos a jogos arranjados em todo mundo, inclusive no Brasil\n e na Colômbia. Houve casos importantes na Alemanha", afirmou Eaton, que\n depois tratou dos casos na Itália.
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\n "Queremos que o Simone Farina seja um modelo", disse ele sobre o\n atleta italiano que foi premiado pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter, por\n denunciar esquema.
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\n Um jornalista italiano perguntou a Eaton se a Fifa não deveria cuidar agora da\n segurança pessoal de Farina.
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\n "Confio que as autoridades italianas estão preparadas para fazer esse\n trabalho, mas talvez façamos algo."
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\n Eaton disse que há informações de que jogadores estejam sendo perseguidos e até\n mortos pelo crime organizado, tudo fruto das apostas clandestinas.\n "Arranjar jogos é roubar dinheiro, é destruir vidas, carreiras."\n \n \n \n
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\n "Não é porque é meu país, mas a Austrália tem uma legislação dura contra\n esse tipo de crime. É preciso que os governos lutem contra essas\n práticas", afirmou Eaton, que cita a Interpol como uma ferramenta\n importante na luta contra os arranjos.
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\n Segundo dados da Interpol, os lucros com apostas legais e ilegais variam entre\n 400 e 500 milhões de euros por ano. O sudeste asiático é um centro forte nesse\n tipo de ação, segundo investigação.
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\n Hoje, Eaton mostrou a alguns jornalistas numa reunião que teve a participação\n da Folha documentos que provam arranjos de resultados. Um é de Cingapura.
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\n "Nós estamos atentos a jogos arranjados em todo mundo, inclusive no Brasil\n e na Colômbia. Houve casos importantes na Alemanha", afirmou Eaton, que\n depois tratou dos casos na Itália.
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\n "Queremos que o Simone Farina seja um modelo", disse ele sobre o\n atleta italiano que foi premiado pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter, por\n denunciar esquema.
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\n Um jornalista italiano perguntou a Eaton se a Fifa não deveria cuidar agora da\n segurança pessoal de Farina.
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\n "Confio que as autoridades italianas estão preparadas para fazer esse\n trabalho, mas talvez façamos algo."
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\n Eaton disse que há informações de que jogadores estejam sendo perseguidos e até\n mortos pelo crime organizado, tudo fruto das apostas clandestinas.\n "Arranjar jogos é roubar dinheiro, é destruir vidas, carreiras."\n \n \n \n