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O acidente que matou jogadores e funcionários da Chapecoense, além de jornalistas, pode ter consequências na Argentina. A AFA, associação de futebol do país, estuda ter seu próprio avião para servir à seleção e aos clubes. A aquisição já vinha sendo analisada pelo presidente da comissão reguladora da entidade, Armando Pérez. E ganhou força após a tragédia.
— Há duas semanas que estou trabalhando para ver a possibilidade de que a AFA tenha seu própria avião. Estive trabalhando nisso, falando com donos de empresas aéreas — disse Pérez à rádio argentina Güemes, que reconhece a dificuldade de conseguir uma aeronave, mas garante estar empenhado.
— É difícil para a AFA, mas temos que fazer o esforço. Não se mede a segurança com dinheiro. As conversas e tratativas precisam ter maturidade.
Na Argentina, a tragédia que matou 71 pessoas levou a uma grande reflexão sobre o tema. A seleção argentina havia usado o mesmo avião há apenas 20 dias, quando voltava de Belo Horizonte, onde enfrentou o Brasil, pelas Eliminatórias da Copa-18. A coincidência mexeu com o país.
— Esta empresa era a única que estava preparada para levar times de futebol. Não há outros aviões disponíveis — continuou Pérez.