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Uma semana após a queda do avião com a Chapecoense, que deixou 71 pessoas mortas na Colômbia, o prefeito de Chapecó Luciano Buligon disse na segunda-feira (5) que pretende ampliar a Arena Condá, criar um memorial às vítimas da tragédia e construir uma praça em homenagem à Colômbia.
Buligon estava na lista inicial de passageiros do avião que caiu com a delegação da Chapecoense na madrugada de 29 de novembro, mas acabou não embarcando para participar de reuniões em São Paulo.
Conforme o prefeito, a ideia é atrair investimentos privados para que o estádio com capacidade para 19 mil pessoas possa receber 40 mil torcedores.
“Queremos fazer a próxima final da Libertadores aqui. Queremos criar parcerias público privadas, quando a prefeitura entrega o patrimônio público para que empresários invistam. Essa é minha concepção”, explicou.
Conforme Buligon, a ideia é construir uma arena multiuso e um memorial com fotografias das vítimas, publicações sobre a Chapecoense e homenagens aos mortos no acidente aéreo.
“Queremos também que o espaço funcione como um museu. Eu trouxe jornais, temos fotografias. Estou pedindo para o pessoal da prefeitura fazer um resgate de tudo que está se falando sobre a Chapecoense”, afirmou.
De acordo com o prefeito, a nova praça deve ser chamada Cidade de Medellín. “Fomos muito bem acolhidos e os feridos no acidente estão sendo cuidados da melhor forma. A recuperação deles virou uma questão nacional para a Colômbia”, disse.
Campeã da Sul-Americana A Conmebol definiu nesta segunda-feira, em reunião virtual, por teleconferência, que a Chapecoense é a campeã da edição de 2016 da Copa Sul-Americana. A decisão já estava tomada desde a última quinta-feira, como revelado pelo GloboEsporte.com, e foi oficializada em reunião virtual do Conselho da entidade – que tem representantes dos 10 países sul-americanos.
A decisão foi comunicada pela Conmebol em seu site oficial. A nota publicada pela confederação diz que a Chapecoense "receberá todas as honras e prerrogativas de campeão da Copa Sul-Americana de 2016". O texto reconhece o Atlético Nacional como vice-campeão da competição.
Além disso, o clube colombiano receberá o prêmio "Centenário da Conmebol ao Fair Play" e a quantia de US$ 1 milhão (cerca de R$ 3,4 milhões) pela atitude de ter pedido o título para a Chapecoense.