\n \n Triste\n com a saída do Palmeiras após quase três anos, o volante Marcos Assunção, 36,\n disse nesta segunda-feira (7) que a oferta salarial derradeira recebida no\n último sábado foi inferior à apresentada em agosto e que o clube ainda deve\n parcelas do contrato que terminou no dia 31 de dezembro.\n \n Assunção\n chorou ao falar da não renovação de contrato. Disse que queria ter permanecido\n no Palmeiras por mais um ano e não descartou retornar ao clube caso a diretoria\n que toma posse no dia 22 faça uma nova proposta.\n \n "Eu não rompi com o\n Palmeiras. A grande verdade é que o Palmeiras não me quis mais", disse o\n jogador em coletiva de imprensa convocada por sua assessoria, em São Paulo. "Eu caí\n com o Palmeiras e gostaria de ter permanecido para subir com o Palmeiras",\n completou. \n \n Segundo Assunção, faltou\n "esforço" da diretoria para chegar no salário pedido por ele. \n \n A Folha apurou que\n o jogador pedia aumento de salário para entre R$ 350 mil e R$ 400 mil e o clube\n teria oferecido R$ 300 mil -- Assunção ganhava cerca de R$ 250 mil. \n \n "Esse valor que eles\n ofereceram agora é menor do que me ofereceram em agosto. Só que em\n agosto eu estava preocupado com a situação do Palmeiras no Brasileiro e com o\n meu joelho. Se eu fosse mercenário, teria aceito e hoje não estaria aqui",\n disse. \n \n Em vários momentos da\n coletiva, o jogador rebatou as críticas de alguns torcedores que o chamaram de\n mercenário e citou uma dívida salarial que o Palmeiras ainda tem com ele. \n \n "O Palmeiras tem\n dívida comigo desde junho e eu jamais cheguei para algum de vocês [jornalistas]\n ou no clube para cobrar qualquer tipo de dívida", disse. \n \n Assunção contou ainda que\n acreditava muito na renovação e que ainda não sabe qual será o seu futuro. \n \n "Esperei\n até hoje para permanecer no Palmeiras. A partir desse momento estou aberto a\n negociações", afirmou. \n \n \n \n \n