\n \n Parte\n dos atletas paralímpicos brasileiros - 163, do total de 182 - viaja nesta segunda-feira (13)\n para a Inglaterra, onde disputarão, de 29 de agosto a 7 de setembro, os Jogos\n Paralímpicos. A delegação se hospedará na cidade de Manchester, que fica no\n noroeste do país.\n \n Antes\n do embarque, os atletas participam em Guarulhos, na manhã desta segunda-feira,\n de uma cerimônia com as ministras Eleonora Menicucci, da Secretaria de\n Políticas para as Mulheres, Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos\n Humanos, e o vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Luiz\n Cláudio Pereira.\n \n Entre\n os atletas que viajam está a judoca Daniele Bernardes Milan, da categoria até\n 63 quilos. A atleta, que tem deficiência visual, conquistou ouro no Campeonato\n Mundial de Cegos da Associação Internacional de Esportes para Cegos (Ibsa, a\n sigla em inglês) em abril do ano passado e espera repetir o feito nas\n Paralimpíadas de Londres. “Estou indo lá para isso, minha meta é essa”, disse.\n nbsp;\n \n Letícia\n Oliveira Freitas, de 18 anos, soube somente em junho deste ano que estaria nas\n Paralimpíadas de Londres. A nadadora, que também tem deficiência visual, conta\n que ficou surpresa com a convocação. “O meu objetivo principal era participar\n das Paralimpíadas de 2016, quando vi meu nome lá não acreditei”, disse. A maior\n especialidade de Letícia é o nado borboleta, modalidade que não faz parte dos\n Jogos de Londres. Por isso, ela precisou modificar seu treinamento para\n disputar, individualmente, os 50 metros livres, 100 metros livres e nbsp;200\n metros medley.\n \n No\n atletismo, André Luiz de Oliveira, de 39 anos, praticamente não tem qualquer\n movimento na perna esquerda. Destaque do salto em distância, o atleta já\n conquistou o bronze no Parapan do Rio (2007). André também já foi medalha de\n prata no revezamento 4x100 metros em Pequim (2008), mas, este ano, será reserva\n na modalidade devido a mudanças feitas nas regras pelo Comitê Internacional.\n \n “A\n seleção pode colocar três atletas com deficiência superior e um com inferior.\n Como na inferior o Alan Fonteles é mais rápido do que eu, ele vai correr. Com\n isso, o Brasil ficou mais forte, tem mais chance de conquistar o ouro”,\n explicou.\n \n Nestas\n Paralimpíadas, o Brasil participa de 18 das 20 modalidades que integram os\n jogos. Participam, no total, 165 países com 4.200 atletas. Na última edição, em\n Pequim em 2008, foram quebrados 279 recordes mundiais e o Brasil conquistou o\n 9º lugar, com 47 medalhas no total – 16 de ouro, 14 de prata e 17 de bronze. A\n meta da delegação é ficar, no mínimo, entre os sete primeiros no quadro geral\n de medalhas este ano.\n \n \n \n \n