Esportes
13/05/2014 06:58:22
Botafogo volta atrás e cancela patrocínio de TelexFree
O Botafogo voltou atrás e decidiu nesta tarde de segunda-feira rescindir o contrato de patrocínio com a matriz da TelexFree nos Estados Unidos, acusada no país de pirâmide financeira.
Veja/PCS
\n \n O Botafogo voltou atrás e decidiu nesta tarde de segunda-feira rescindir o\n contrato de patrocínio com a matriz da TelexFree nos Estados Unidos, acusada no\n país de pirâmide financeira.
"O Botafogo de Futebol e Regatas comunica a\n rescisão do contrato de patrocínio com a TelexFree Internacional, com base nas\n cláusulas contratuais pertinentes. A empresa já foi notificada pelo Clube e não\n mais estampará sua marca nos espaços publicitários previamente acordados",\n afirma o clube em curto comunicado em seu site. Não há outras informações sobre\n as implicâncias da decisão e nem como será feito o destrato entre as empresas.\n \n Em entrevista ao site de VEJA na semana passada, o diretor-executivo do\n clube carioca, Sérgio Landau, havia dito que não havia motivos para romper com\n a TelexFree, uma vez que a empresa teria pago, à vista, o valor do patrocínio -\n o Botafogo não tornou público o investimento da TelexFree. "Não estamos\n avaliando isso (o rompimento do contrato feito com a matriz americana) neste\n momento. Mas, certamente, nosso jurídico vai avaliar tudo. Eles cumpriram o que\n foi prometido na assinatura do contrato, pagaram rigorosamente o patrocínio,\n inclusive à vista. Por isso vamos continuar, em contrapartida, cumprindo o\n combinado - estampar a marca", disse ele, que acrescentou que até agora o\n clube "não teve nenhum problema com a empresa".\n \n O caso TelexFree está sob investigação nos Estados Unidos, conduzida pela\n Securities and Exchange Commission (SEC), órgão que regula o mercado financeiro\n do país, que apontou a empresa como um típico caso de pirâmide financeira. Seus\n bens foram bloqueados pela Justiça do estado americano de Massachussetts e o\n diretor financeiro da empresa, Joseph Craft, foi pego tentando fugir com\n inúmeros cheques no valor de 38 milhões de dólares destinados aos donos da TelexFree\n nos EUA, James Merrill e Carlos Wanzeler.\n \n Na última sexta-feira, James Merrill, de 53 anos, sócio do brasileiro Carlos\n Wanzeler na TelexFree, foi preso em Worcester, no Estado americano de\n Massachusetts. O brasileiro é considerado foragido pela Justiça americana. Se\n condenados, eles podem pegar até 20 anos de prisão. Acatando um pedido da SEC,\n a Justiça do estado americano de Nevada encaminhou o pedido de recuperação\n judicial da TelexFree para Massachusetts, onde a empresa está sendo formalmente\n investigada. Segundo a agência, a TelexFree chegou a levantar 1 bilhão de\n dólares com divulgadores em todo o mundo, em especial brasileiros.\n \n Leia mais: Botafogo assina contrato de patrocínio com a TelexFree
\n Botafogo é alvo de piadas na rede após fechar com TelexFree; leia as melhores
\n Marketing do Botafogo errou: TelexFree não é parceiro ideal, dizem\n especialistas\n \n A filial brasileira - Ympactus Comercial Ltda. - está sob investigação desde\n o ano passado por prática de pirâmide no Brasil, com os bens bloqueados e\n impedida de funcionar por uma decisão da Justiça do Acre. Ela foi recentemente\n condenada pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, órgão da\n Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon/MJ) a pagar uma multa de 5,590\n milhões de reais por operar "esquema financeiro piramidal", que é\n crime contra a economia popular no Brasil.\n \n nbsp;\n \n
"O Botafogo de Futebol e Regatas comunica a\n rescisão do contrato de patrocínio com a TelexFree Internacional, com base nas\n cláusulas contratuais pertinentes. A empresa já foi notificada pelo Clube e não\n mais estampará sua marca nos espaços publicitários previamente acordados",\n afirma o clube em curto comunicado em seu site. Não há outras informações sobre\n as implicâncias da decisão e nem como será feito o destrato entre as empresas.\n \n Em entrevista ao site de VEJA na semana passada, o diretor-executivo do\n clube carioca, Sérgio Landau, havia dito que não havia motivos para romper com\n a TelexFree, uma vez que a empresa teria pago, à vista, o valor do patrocínio -\n o Botafogo não tornou público o investimento da TelexFree. "Não estamos\n avaliando isso (o rompimento do contrato feito com a matriz americana) neste\n momento. Mas, certamente, nosso jurídico vai avaliar tudo. Eles cumpriram o que\n foi prometido na assinatura do contrato, pagaram rigorosamente o patrocínio,\n inclusive à vista. Por isso vamos continuar, em contrapartida, cumprindo o\n combinado - estampar a marca", disse ele, que acrescentou que até agora o\n clube "não teve nenhum problema com a empresa".\n \n O caso TelexFree está sob investigação nos Estados Unidos, conduzida pela\n Securities and Exchange Commission (SEC), órgão que regula o mercado financeiro\n do país, que apontou a empresa como um típico caso de pirâmide financeira. Seus\n bens foram bloqueados pela Justiça do estado americano de Massachussetts e o\n diretor financeiro da empresa, Joseph Craft, foi pego tentando fugir com\n inúmeros cheques no valor de 38 milhões de dólares destinados aos donos da TelexFree\n nos EUA, James Merrill e Carlos Wanzeler.\n \n Na última sexta-feira, James Merrill, de 53 anos, sócio do brasileiro Carlos\n Wanzeler na TelexFree, foi preso em Worcester, no Estado americano de\n Massachusetts. O brasileiro é considerado foragido pela Justiça americana. Se\n condenados, eles podem pegar até 20 anos de prisão. Acatando um pedido da SEC,\n a Justiça do estado americano de Nevada encaminhou o pedido de recuperação\n judicial da TelexFree para Massachusetts, onde a empresa está sendo formalmente\n investigada. Segundo a agência, a TelexFree chegou a levantar 1 bilhão de\n dólares com divulgadores em todo o mundo, em especial brasileiros.\n \n Leia mais: Botafogo assina contrato de patrocínio com a TelexFree
\n Botafogo é alvo de piadas na rede após fechar com TelexFree; leia as melhores
\n Marketing do Botafogo errou: TelexFree não é parceiro ideal, dizem\n especialistas\n \n A filial brasileira - Ympactus Comercial Ltda. - está sob investigação desde\n o ano passado por prática de pirâmide no Brasil, com os bens bloqueados e\n impedida de funcionar por uma decisão da Justiça do Acre. Ela foi recentemente\n condenada pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, órgão da\n Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon/MJ) a pagar uma multa de 5,590\n milhões de reais por operar "esquema financeiro piramidal", que é\n crime contra a economia popular no Brasil.\n \n nbsp;\n \n