\n \n O Brasil fechou invicto sua participação na primeira semana do\n Grand Prix feminino. Na reedição das últimas duas finais olímpicas, venceu os\n Estados Unidos de virada por 3 sets a 1, com parciais de 17-25, 25-23, 25-18 e\n 25-20, neste domingo, em Campinas, e chegou a sua terceira vitória consecutiva.\n \n \n Depois de um primeiro set muito ruim, a seleção brasileira reagiu\n após um “piti” do técnico José Roberto Guimarães com a arbitragem. Em um\n momento em que o time andava mal na partida, o treinador esbravejou e chegou a\n invadir a quadra para reclamar da calibragem da bola, sem economizar nos\n palavrões. \n \n Zé Roberto levou cartão amarelo, mas sua atitude surtiu efeito.\n Além da arbitragem revisar a calibragem das bolas, a confusão inflamou a\n torcida e acordou a seleção brasileira, que melhorou na partida. \n \n Após grande jogo contra a Rússia no dia anterior, as atuais\n campeãs olímpicas estiveram irreconhecíveis no primeiro set. Com muitos erros\n de saque e problemas na recepção, as brasileiras viram Hill comandar as ações\n dos Estados Unidos, que mostraram consistência, falharam pouco e fecharam com\n facilidade a parcial por 25-17. \n \n O 2º set parecia seguir o panorama do anterior, com as\n norte-americanas abrindo três pontos de vantagem no início da parcial. Foi\n quando aparece o técnico José Roberto Guimarães. Após reclamação de Monique\n sobre a calibragem da bola, o treinador esbravejou com a arbitragem, invadiu a\n quadra para reclamar e gritou com os fiscais ao lado da quadra. \n \n Zé Roberto recebeu o cartão amarelo, mas a atitude serviu para\n inflamar torcidas e jogadoras em quadra. O treinador promoveu a entrada de\n Fabiana no meio de rede e o Brasil melhorou. Equilibrou a partida e, em\n passagem de Fernanda Garay pelo saque, contou com a primeira instabilidade dos\n EUA no jogo. Destaque até então, Hill errou muito e viu as campeãs olímpicas\n virarem a partida, vencendo o set por 25-23. \n \n Os Estados Unidos tentaram retomar o ritmo no início do terceiro\n set e chegaram a abrir três pontos de diferença. O Brasil, porém, não abateu e\n apresentou bom desempenho defensivo, especialmente com Camila Braidt, para\n reequilibrar o confronto. A experiente Fabiana e a jovem Gabi aparecem bem no\n ataque e as campeãs olímpicas abriram larga vantagem no placar ainda na metade\n da parcial para fechar por 25-18. \n \n \n \n \n