A direção do Moto 1000 GP anunciou \n nesta quarta-feira (23) que terá no Autódromo Internacional de Campo \n Grande (MS) as corridas da sétima de suas oito etapas, no dia 17 de \n novembro. A “Cidade Morena” entra pela primeira vez no calendário de \n provas do evento, condição já atingida por São Paulo (SP), Brasília \n (DF), Santa Cruz do Sul (RS), Rio de Janeiro (RJ), Cascavel e Pinhais \n (PR). A partir de 2013, o Moto 1000 GP põe em disputa o Campeonato \n Brasileiro de Motovelocidade.A confirmação da inédita etapa em \n Campo Grande arremata o trabalho dos organizadores para levar a \n temporada 2013 às mais importantes cidades do Brasil. “Nós definimos \n todas as datas do Moto 1000 GP em março, mas alguns fatores acabaram se \n alterando”, comentou Gilson Scudeler, diretor do evento. “Houve dois \n casos pontuais: a restrição técnica da pista de Brasília, pouco antes da\n nossa etapa lá, e a reforma não concretizada do autódromo de Goiânia, \n que seria nossa final. Então fizemos uma readequação, programando a \n sétima etapa para Campo Grande”.Várias vezes vencedor das etapas \n sul-mato-grossenses do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade como \n piloto, Scudeler avaliza o traçado de 3.433 metros de Campo Grande para o\n Moto 1000 GP. “Foram ótimas corridas lá, e também bastante retorno \n desportivo. Aquela é uma pista propícia para motovelocidade, é técnica, \n alterna trechos de alta e baixa velocidade e com uma reta longa. Nosso \n campeonato preza muito pela diversificação dos tipos de pista”, \n destacou.O autódromo de Campo Grande será o sétimo a receber uma \n etapa do Moto 1000 GP em menos de três anos de existência da competição.\n “A pista se encaixa bem nesse perfil de termos um Campeonato Brasileiro\n com circuitos bem diferentes, com desafios diferentes de acerto das \n motos. Só assim vamos conseguir preparar bem os nossos pilotos e \n proporcionar um campeonato diversificado para pilotos e para o público”,\n ponderou o organizador.Scudeler também destacou o aspecto \n comercial. “Esse é um dos focos. É uma região do país com uma grande \n concentração de usuários de motos premium, uma praça comercial muito boa\n para os nossos patrocinadores e os patrocinadores dos pilotos \n explorarem. Resumidamente, é bom correr em locais onde o retorno \n comercial e o retorno desportivo sejam satisfatórios e onde haja \n condições de segurança para os pilotos”, falou.O RETORNO A CASCAVEL
A oitava e \n última etapa do Moto 1000 GP está confirmada para 1º de dezembro em \n Cascavel (PR), no Autódromo Zilmar Beux. O veloz circuito paranaense \n registrou público recorde na quarta etapa, realizada no dia 25 de \n agosto. “Além de ter uma pista bastante desafiadora, bem propícia para \n as corridas decisivas do campeonato, a cidade de Cascavel é \n interessantíssima para os pilotos e principalmente para seus \n patrocinadores no aspecto comercial”, ilustrou Scudeler.O evento \n de dois meses atrás em Cascavel levou ao autódromo mais de 23.000 \n torcedores, marca quase alcançada pela sexta etapa, que teve cerca de \n 22.000 espectadores no último domingo (20) no Autódromo Internacional de\n Santa Cruz do Sul. “Foi uma etapa muito positiva para todos os \n envolvidos, por isso decidimos voltar a Cascavel”, disse Scudeler. \n “Quando anunciamos essa decisão em Santa Cruz do Sul, a reação de todos \n foi de aprovação”.As motocicletas do Moto 1000 GP \n utilizam como combustível a gasolina Petrobras Podium e, como óleo \n lubrificante, o Lubrax Tecno Moto. Petrobras e Lubrax patrocinam a \n competição ao lado da BMW Motorrad e da Michelin, que fornece pneus de \n competição às equipes. O Brasileiro de Motovelocidade tem o apoio de \n Beta Ferramentas, BMW Serviços Financeiros, Servitec, LeoVince, Shoei, \n Tutto Moto, HPN, Denko, Airfence Brasil e Peterlongo.