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O meia Cícero dificilmente voltará a vestir a camisa do São Paulo. O jogador foi chamado pela diretoria para uma reunião no CT da Barra Funda após o treino de terça-feira e comunicado de que não faz mais parte dos planos da comissão técnica.
A decisão foi tomada em conjunto pelos dirigentes e pelo técnico Dorival Júnior que, após a derrota para o Bahia, no domingo, tinha dito que algumas coisas iriam mudar dentro do grupo.
Como já fez dez jogos neste Campeonato Brasileiro, o jogador não poderá se transferir para outro clube da Série A. São duas as alternativas: fechar com um time da Série B ou tentar algo no mercado internacional, já que a janela de transferências de saída se encerra no final deste mês. O meio-campista tinha contrato com a equipe do Morumbi até dezembro de 2018.
Cícero passará a treinar com outro grupo a partir desta quarta-feira. Junto com ele, por exemplo, estará Lucão, zagueiro afastado em junho ao dar declarações polêmicas após a derrota para o Atlético-MG, no Morumbi, pelo oitava rodada. Já Wesley, que também está fora dos planos e negocia a rescisão contratual com a diretoria, continua treinando com o time principal.
Foi a segunda passagem de Cícero pela equipe do Morumbi. Curiosamente, em 2012, na primeira, ele também saiu antes do término do contrato, após perder espaço com o então técnico Ney Franco , e se transferiu para o Santos.
O jogador havia voltado no começo deste ano por um pedido de Rogério Ceni, que logo o transformou em titular inquestionável. Em 2017, disputou 32 partidas e marcou quatro gols com a camisa tricolor.
Um acontecimento envolvendo o jogador ganhou bastante polêmica no Tricolor na temporada. Ele foi atingido por uma prancheta chutada pelo técnico Rogério Ceni no intervalo do clássico contra o Corinthians, válido pela semifinal do Campeonato Paulista.
Ainda com Ceni, o meio-campista perdeu a posição após a derrota para o Atlético-PR, pela nona rodada, em Curitiba. Depois, com Dorival Júnior, não foi titular em nenhuma partida.