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A Conmebol quer seis vagas no novo Mundial de Clubes que a Fifa planeja tirar do papel a partir de 2021. Como o GloboEsporte.com mostrou na semana passada, a proposta da entidade é criar um torneio com 24 participantes que seja disputado a cada quatro anos.
No plano apresentado ao Conselho da Fifa no mês passado em Bogotá, a divisão das vagas entre os continentes prevê quatro vagas diretas para a América do Sul e mais uma vaga numa repescagem a ser disputada contra um representante da Oceania.
Pela proposta original da Fifa, a Conmebol mandaria ao Mundial os quatro últimos campeões da Libertadores; os quatro últimos campeões da Sul-Americana disputariam a vaga da repescagem. Se um time ganhar a Libertadores mais de uma vez no período de quatro anos anterior ao Mundial, o ranking da confederação deve ser usado como critério para classificação.
De acordo com a proposta da Fifa, as 24 vagas seriam assim divididas: 12 para a Uefa, 4,5 para a Conmebol, 0,5 para a Oceania, 2 para a Concacaf, 2 para a Ásia, 2 para a África e 1 para o país-sede.
O assunto voltará a ser discutido em breve, já que a Fifa quer acelerar a aprovação da criação do torneio. Nesta segunda-feira, o jornal americano "The New York Times" informou que o presidente da entidade, Gianni Infantino, convocou uma reunião de emergência com os seis presidentes das confederações continentais de futebol para tratar do assunto.
Não se trata só de uma questão esportiva: a Fifa tem sobre a mesa uma proposta no valor de US$ 25 bilhões de um fundo de investimento interessado em comprar os direitos de três edições do torneio – e mais os direitos de uma espécie de "liga mundial de seleções", ainda a ser criada.