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Esportes
14/12/2016 15:31:00
Diretor do Timão confirma reunião com Oswaldo e faz críticas à equipe

Globo Esporte/LD

O Corinthians terá dias decisivos ainda esta semana. O diretor de futebol Flávio Adauto confirmou que a cúpula do departamento de futebol se reunirá com Oswaldo de Oliveira para tratar sobre o futuro do treinador e admitiu que o time necessita de reforços depois de não conseguir se classificar para a Taça Libertadores de 2017.

– Corinthians precisa ter time mais qualificado. O que tinha dava para isso aí. Com esse time e esse elenco, não dava para ir além do que foi. Precisamos ver o que está errado e melhorar o time, ter jogadores mais contundentes. Esse é o período de atingir isso e ter um 2017 melhor. Para fazer melhor, temos de ter os pés no chão – afirmou, em entrevista à Rádio Transamérica.

Depois de dois dias no Rio de Janeiro com a família, Oswaldo de Oliveira se reunirá com a diretoria nesta quarta ou quinta-feira. Apesar de querer a permanência, O presidente Roberto de Andrade vem sofrendo muita pressão de oposicionistas e até de integrantes do mesmo grupo político para demitir o treinador.

– Não passa desta semana, vamos avaliar e sentir o que o Oswaldo vai querer. Fizemos contatos para agendar uma reunião porque ele viaja com a família de férias na sexta. Não acredito que fique para depois uma conversa clara e esclarecedora do que o clube pretende, do que ele pensa. O presidente está numa reunião fora que não tem a ver sobre esse assunto. Mas vamos falar com o Oswaldo entre hoje e amanhã – acrescentou.

Roberto de Andrade esteve praticamente sozinho na decisão de contratar Oswaldo de Oliveira. O dirigente já queria o treinador para a vaga de Tite, mas foi convencido a desistir do acerto em virtude da enorme rejeição do técnico entre os torcedores. Após a queda de Cristóvão, o mandatário bancou a chegada de Oswaldo mesmo depois da promessa de manter o auxiliar Fábio Carille na função até dezembro.

Oswaldo enfrenta certa rejeição no clube. Até mesmo a rotina de treinamentos do técnico está sendo questionada. Ele comandou nas últimas semanas atividades com até três horas de duração no CT Joaquim Grava. O tempo e a metodologia de trabalho foram considerados exagerados, sobretudo pelo grupo estar em fim de temporada.